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Archives Novembro 2008

Duas Caras

DUAS CARAS – Presidência Aberta

Quando se fala em gprO, todos ficam atentos, quando se fala então em Duas Caras, ai é que tem guerra, são records de downloads e toques em inúmeros celulares, tudo isso porque, indiscutivelmente Duas Caras é um dos mc´s mais respeitado em Moçambique.

O PRESIDÊNCIA ESTÁ OFICIALMENTE DISPONÍVEL PARA DOWNLOAD   DUAS VERSÕES PARA DOWNLOAD :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

DOWNLOAD

DOWNLOAD VERSÃO RADIO (se estiveres com dificuldades para fazer DOWNLOAD desta musica clica aqui)

FOTOS DA VENDA DO NOVO DISCO DOS KALIBRADOS

Foram colocados a venda 5 mil exemplares no álbum Cartas na Mesa, a mais recente obra discográfica dos Kalibrados, que desde as 7 horas do dia 16 de Novembro, reuniram esta multidão de pessoas. As fotos falam por sí. há dúvidas que tenha sobrado algum disco? olhe para as filas.

conexão Angola-Moçambique

Dama do Bling e Lizha James 

rebentaram com Angola

O governo da província de Cabinda, realizou nos dias 8 e 9 de Novembro dois grandes espectáculos, alusivo ao 33º aniversário da Independência de Angola, no cine Chiloango na província mais a norte de Angola. O primeiro show foi para o público e o segundo foi uma gala para convidados, e participaram desta grande actividades artistas angolanos, moçambicanos e uma artista Brasileira, com destaque para Paul G, os BDD, Yola Semedo, Vanessa Camargo e como atracções da noite Dama do Bling e Lizha James.
No primeiro show Lizha James entrou em palco fazendo-se acompanhar por dois dos seus bailarinos e interpretou os temas “Mina ni randza wena“, “Ja não me das valor”, seguido de uma extraordinária exibição dos seus bailarinos que chamaram a sí todas atenções para o reconhecimento do público e dos BDD como uma boa performance. 
Cabinda esperava com ansiedade a entrada da tão anunciada blindada, que chegou a acontecer depois de fortes palmas para Lizha James. Dama do Bling pisou o palco com as Déjàvús, as bailarinas que enriquecem as suas performance. Foi um show e tanto, muita dança, bastante profissionalismo e por intermédio da Lizha James o povo de Cabinda, ficou a saber que Pandza é a mistura de marrabenta com soul music, r&B e rap e é “made in Mozambique“, a música “Ni tamu kuma kwini” foi a que mais recebeu aplausos do público e mereceu o acompanhamento de sua excelência governador de Cabinda, Anibal Rocha que não escondeu a sua simpatia diante da actuação de Lizha James e seus bailarinos.
Quem vos reporta presenciou um acto bastante lindo, o celo da amizade entre dois grupos de b-boyz, de Angola os BDD e de Moçambique, representantes do grupo Moz Dance, emprestados a bailarinos da Lizha James.

É a segunda vez que a Bang Entretenimento, marca presença em show em Angola, esperamos que o próximo ano haja mais intercâmbio cultural entre estes dois países irmãos, não só para músicos moz em Angola, mas tambem mwangoles em Moçambique.

Victoria Garcia entrevistando Dama do Bling, para a tv Record internacional.

Victoria Garcia entrevistando Lizha James, para a tv Record internacional.

FAÇA AQUI O DOWNLOAD DO SINGLE PROMOCIONAL DE LIZHA JAMES – DOWNLOAD

FAÇA AQUI O DOWNLOAD DO SINGLE PROMOCIONAL DA DAMA DO BLING – DOWNLOAD

CMC & NGA – Amor e Negócio (Mixtape)

CMC E NGA

Finalmente a mixtape mais falada do momento chega ao blog em primeira mão, CMC e NGA escolheram www.dinocross.blogspot.com para o primeiro contacto com a street. Com lançamento oficial no espaço Bahia, sexta-feira 7 de Novembro.
Amor e negocio é o titulo desta mixtape que esta muito quente e conta com várias participações quentes. espalhe a mensagem e não deixe de fazer o DOWNLOAD
 
Mixtape amor e negocio – DOWNLOAD

O Sopro da vida (reacção ao último suspiro)

De acordo com a resolução da sexta reunião anual da track records, Beatkeepa deu a conhecer pondo a circular na internet o e-mail “O último suspiro”, apontando assim o encerramento da label Track Records, constituida : BeatKeepa, Trio Fam, Elex, Nelson Nhachungue, First Class, The Dream, A2, Johnny, Amélia Conceição e Dj Junior. 
Atendendo a gravidade que é o assunto, tive a liberdade de escrever uma carta aberta para a Track Records e para toda a comunidade hip hop, e a publico mais abaixo e na primeira pessoa. Por favor a vossa atenção.
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VAMOS TCHOVAR ESSA CENA 


carta aberta para a TRACK RECORDS e a toda comunidade hip hop

Luanda, 04 de Novembro de 2008

Assunto: O sopro da vida (reacção ao “último suspiro”).

Deixa dizer que não recebi com agrado, o e-mail que anunciava o fim da Track Records, embora que todas as razões tenham fundamento lógico, é importante salientar e elucidar-vos que da mesma maneira que o graffite, o dj, o b-boy e o rap são elementos da cultura hip hop, a Track Records é um elemento fundamental para o hip hop moçambicano.
É bem verdade que precisamos todos de oxigénio para respirar, mas também não se decreta o último suspiro, quando se pode apelar por socorro. Normalmente como humanos, somos muitos teóricos e que podemos achar solução para tudo ignorando por completo a constatação da realidade.
E a realidade nesta altura é um monopólio versus falta de patrocínio, ao falar-se em patrocínio não é afirmar directamente que a “TRACK” só pode andar com muletas de quem pode ajudar, mas é necessário ou melhor é indispensável uma estrada quando se pretende caminhar, ninguém consegue andar durante muito tempo na lama, ninguém consegue nadar ou remar contra a maré, para ser mais prático, sustentar uma label e alimentar o mercado com video clipes com qualidade não só para fazer face a concorrência, mas também para poder melhor mostrar o seu trabalho colocando-o ao nível exigido pelo mercado, requer um certo investimento que possibilitará gerar frutos com os grandes espectáculos realizados a nível nacional.
Deveria te-lo feito no princípio, mas apresento-me dando o meu testemunho, sou um jornalista e activista hip hop, angolano, varias vezes desloquei-me a maputo para fazer reportagens sobre o hip hop moçambicano, para publicar na internet, com o objectivo de dar-se a conhecer o hip hop moz em Angola, como se sabe ninguem paga para entrar nos sites e nos blogs, um grupo de 4 elementos que são o team www.hipflickz.net por amor ao hip hop não viu caro estas despesas, para hoje como salário moral termos conseguido espalhar o hip hop moz dentro da comunidade hip hop angolano. Reconhecemos o nível que tem o hip hop moçambicano e incansavelmente temos feito esforço para partilhar com todos. Graças a Internet hoje expandimos o nosso trabalho alem fronteiras. 
É em nome do amor que temos ao hip hop que pergunto a todos: A vida anda como um carro e quando um carro não pega diz-me o quê que fazes? Tchova, Tchova xita duma!!!, então meus manos mc´s, B-boy, DJ´s, graffiwriters, patrocínadores, donos das molas, dos tacos, radialistas, público de um modo geral, VAMOS TCHOVAR ESSA CENA. Vamos dar as mão e não vamos deixar o hip hop morrer, vamos fazer do último suspiro a estratégia para 2009, há quem pense que isso é uma jogada de marketing, se fosse isso, ainda assim estaria estampada uma realidade que não é só desta label, mas também de todas outras dedicadas ao hip hop, perguntem ao pessoal da cotonete records, perguntem a Gpro, perguntem ao… deixem não perguntem mais a ninguém, porque de antemão todos sabemos a resposta.
Com o Kool Klever (pai do hip hop angolano) aprendi, a felicidade do poeta não se encontra na carteira, alias não se trata de prostituir a arte com diz o Duas Caras, NÓS PRECISAMOS ESPAÇO, nós precisamos de fazer aquilo que melhor sabemos fazer e isso não é brincar é ser profissional, temos a missão de afastar os jovens das drogas, temos a missão de passar mensagens cívicas e o nosso apelo ao patrocínio é para poder cumprir com a nossa missão dentro do hip hop. Rendo continência a todas labels que não estejam a passar por esses problemas sendo hip hop ou não, tenho a dizer que não se trata de inveja ou algum outro tipo de sentimento, mas a verdade é que podemos todos em nome da música, em nome da cultura partilhar o mesmo palco, podemos todos ser tratados por filhos e não como enteados, se assim for não estamos em particular a tchovar pra frente a Track Records, estamos cada vez mais a dar qualidade e identidade a música moz.
Por não ser moçambicano ao escrever esta carta alguém me disse, “não mete a colher na pánela do vizinho”, música não tem nacionalidade, viaja pelo mundo sem precisar de visto e sem restrições. Mas no fim a mensagem é a seguinte, tens como ajudar? então dê o sopro de vida a Track Records, VAMOS TCHOVAR ESSA CENA
Dino Cross
Se concordas comigo, escreva o seu nome em baixo e passe a todos os teus amigos, ou melhor envie para quem possa ajudar o hip hop moz a seguir em frente, (empresas, ong, boss, patrões, etc, etc)
01 – Dino Cross

02 – CFkapa

03 – Celia Macamo