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Archives Março 2011

REVISTA CARGA JÁ NAS RUAS

Finalmente!!!! Não é de hoje que se ouve falar da revista “CARGA – Magazine da Música”, finalmente está nas ruas de Luanda. A CARGA não é a primeira, nem a segunda revista dedicada ao Hip Hop Angolano, na verdade a CARGA é bem mais abrangente mas com especial atenção para o hip hop, a primeira edição demorou a sair mas cá está, nada que se compare a pequenos projectos, está ao nível das melhores revistas do pais, design limpo e suave, fotos bem tiradas, claro (SAMURAI).
Só um aspecto realça a minha preocupação, senti falta dos princípios básicos do jornalismo na Rública “BABÁDOS – comentários, rumores, destaque” quem o escreve parece que deixou escapar insatisfações e dúvidas, é bem verdade que o conceito deste espaço é livre e não obedece a um rigor maior, mas diz o jornalismo que emitir opiniões próprias é pecado, referindo-me ao que se escreveu sobre o Dji Tafinha e Phathar Mak, já agora rectificando o texto, Phathar Mak não foi nomeado o rapper do ano, mas sim a sua música “Amizade” foi considerada o rap do ano, quanto aos critérios, de acordo com o Salú Gonçalves, um dos responsáveis chefes do top Radio Luanda, termina-se música do ano a mais solicitado pelos ouvintes durante um determinado período. Mas quem sou eu para atirar pedra no telhado dos outros?
Esparamos que as fotos ilustrem bem a qualidade que a CARGA trás, como se diz nas ruas “Né por mali”, mas a REVISTA CARGA vai dar muita CARGA, apenas 600kz, leve pra casa o que de bom se faz na banda.

Nem tudo é verdade! (Direito de Resposta)

A finalidade deste texto é repor a verdade, um debate sobre a divulgação da música moçambicana, exibido no programa Atracções da TV Record Moçambique, terá sido o incentivo para a elaboração deste artigo respondendo a afirmações de um dos convidados. Foram chamados a intervir Dj Mandito, Fabrício Sabate, Nuno Abdul, Dj Relâmpago e Romeu Pascoal, e estes criticaram o facto de que as rádio em Maputo não divulgam a música local e dão preferência a música internacional.

Muita verdade foi dita, mas não cabe a mim realçar aspectos internos, vou direccionar a minha atenção aos factos que me diz respeito como activista do intercâmbio cultural entre Angola e Moçambique, nem tudo é verdade sobre o que o DJ MANDITO disse – “…Nós temos que fechar, barrar estas músicas, barrar músicos, temos que arranjar uma maneira de tentar fechar, ninguém toca música, em Angola fazem isso, basta saberem que é Moçambique ninguém toca, eles barram, nós temos que ser assim”, ISSO NÃO É VERDADE “… em Angola fazem isso, basta saberem que é Moçambique ninguém toca” É MENTIRA ISSO, não tenho nada pessoal contra o DJ Mandito, nem estou a lançar nenhum “beef”, pelo contrario, é como disse no principio a finalidade é repor a verdade, e repetindo esta afirmação é infundada “… em basta saberem que é Moçambique ninguém toca” deixa dizer que de facto a música da Júlia Duarte foi bem recebida em Luanda e os ouvintes da Rádio Luanda chegaram a pensar que fosse a Yola Semedo ou a Ary a interpretar, isso porque o Almir Agria (ex-radialista da Rádio Luanda), enquanto tocava a música da Júlia Duarte, fez um concurso no seu programa a perguntar quem canta, é natural que os ouvintes confundam os artistas sobretudo quando não conhecem o interprete, a ideia foi mesmo promover a música, tal como a Júlia Duarte, também aconteceu o mesmo com a Dama do Bling onde os ouvintes até ligavam a pedir as músicas e sem medo de errar encerrou 2010 a tocar todos os dias na Rádio Luanda. A verdade é que não toca música moçambicana em Luanda como a angolana toca em Moçambique, mas toca, muito pouco mas toca, quem tiver dúvida pergunte ao Imo Cabir se ele não ouve “Damas do Hi5” nas rádio de Luanda, o Afonso Quintas não toca a música da Lizha James, mas a minha questão aqui não é se toca ou não toca, mas sim as as afirmações do DJ Mandito que não correspondem com a verdade.

A divulgação da música regional nas rádios não é só um problema em Moçambique, diz-se muito que em Maputo prefere-se a música angolana em detrimento da música moçambicana, em Angola vive-se a mesma situação, a música local toca em menos percentagem que a Cabo-verdiana e Brasileira e quando toca muito a angolana, o artista provavelmente entrou em acordo com os radialistas (infelizmente isso é uma realidade não só em Angola mas também em muitos outros países onde o mercado musical gera muitas receitas).

Há 10 anos atrás haviam muitos debates sobre a valorização da música angolana, não tendo efeitos positivos, os artistas procuraram perceber o que há na música cabo-verdiana que agrada mais aos angolanos em relação a sua própria música, dai investiu-se em fazer música que tenham o mesmo nível de aceitação, surgiram fenómenos que revolucionaram a industria musical angolana e internacional “a tarraxinha, o kuduro com rima e actualmente o novo semba” quanto a divulgação o meio usado não foi a rádio, mas sim os candongueiros (chapas em Moçambique), quer dizer o sucesso começava nas ruas e as rádio depois não tinham alternativa, tinham que tocar, porque os ouvintes pedem. Os candongueiros em Angola são o principal meio de transporte, os artistas oferecem as suas músicas que acabam sendo divulgadas todos os dias durante a viagem e chegam mais rápido ao público. A música windeck ganhou vida usando o recurso Bluetooth dos telemóveis e são essas as alternativas em pratica actualmente. É bem verdade que esta pratica pode não funcionar correctamente em Moçambique, mas o facto é que em Angola nunca se fechou a porta para a música cabo-verdiana e brasileira, aprendeu-se a conviver com ela, não agrada a todos mas Jhonny Ramos e Nelson Freitas ainda são encosto para muitos artistas angolanos que justiçam o insucesso no sucesso dos artistas que dedicam-se em apresentar um bom trabalho.

Estes são os factos, ninguém em Angola tem indisposições em relação a música moçambicana, artistas como a Lizha James, Dama do Bling, Mc Roger, Neyma, Duas Caras, Azagaia, tem o mérito reconhecido em Angola e discos como da gprO, G2, Iveth, Dama do Bling e Azagaia foram comercializados e bem aceites em Angola.

Dino Cross

TURMA DO EXAGERO MUSIC


Nesta altura já é oficial TURMA DO EXAGERO MUSIC, já está na estrada como distribuidora e Label, e os rostos da Turma também já são conhecidos em Maputo e arredores, Dygo boy (MAGNEZIA) e Guyzelh Produções, para perceberem bem o significado que eles dão ao nome da label, os fundadores deste movimento popularizaram o termo “Vamos exegerar” e é isso mesmo, é um exagero a natureza das actividades de ambos, bem como o nível de vida, não admirem se um dia ouvirem que Dygo Boy lavou os dentes com Moet Chandton e Guyzelh usou Don Perignon para lavar as boxer, é exagero? afinal estamos a falar de quem? esta é a Turma do Exagero.

Oficialmente a label teve um bom arranque para não falar o melhor no ponto de vista promocional, artistas e grupos como Dinheiro Limpo, Lay low, Blanco , Ell Puto , T-reese , Yanda, Luana, Último Nível – Tek , Bhonu, Dygo, Duda, Daniela, Filippa, Mestria, Babe Snake, Breezy Hot, Queen, Yara, Makonde, Anneta e Kammy assinaram o seu vinculo com a Label no programa de televisão emitido ao vivo para o mundo pela Tv Record Moçambique.


A TURMA Tem como grande meta filmar um videoclipe por mês, projectar a imagem e desenvolver novos talentos para o patamar internacional.

O primeiro produto lançado pela Turma do Exagero Music é sem dúvida o tão esperado video de Dygo Boy – One.

DOWNLOAD – SINGLE PROMO (EXCLUSIVO)

BRUNA TATIANA ESTÁ DE VOLTA

“Ninguém pode travar este ataque sempre serei figura de destaque”, foi assim que ela começou a primeira música do álbum que a popularizou, dona de um sucesso e carreira invejada, Bruna Tatiana anuncia o seu regresso a música com este video filmado por Dj Marcel em Moçambique.
Neste momento em fase de promoção para o novo álbum vamos desejar a “BT” êxitos e aos que gostam da música temos duas músicas para recordarmos um pouco desta angolana que já deu mais brilho ao sol.
BRUNA TATIANADOWNLOAD