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Duas Caras e Kloro

Duas Caras e Kloro coisas de tradição

Extraído do álbum Djundava, Duas Caras e Kloro brindam os fãs com o videoclipe do tema Coisas de Tradição.

Djundava é o primeiro álbum a solo do rapper moçambicano Duas Caras lançado em finais de 2020 e que se encontra disponível em Angola no aplicativo Kisom <———–clique para escutar).

Assim como Kara Boss, Kloro, outro grande rapper das terras de Samora Machel também está com álbum novo. Revolução Cultural lançado igualmente em finais do ano de 2020, é o segundo álbum deste pé da Trio Fam, contam 12 faixas e as participações de EllputoHot BlazeJustino Ubakka, Walter Nascimento ‘Teknik”, Regina dos Santos ”GrandMah” e outros. ESCUTE AQUI.

Quanto ao trabalho colaborativo de Duas Caras e Kloro, definitivamente estes pilares do rap moz trouxeram um produto ao nível da sua maturidade artistica.

Veja o video no bloco a seguir e deixe o seu comentário.

duas caras DJUNDAVA

DUAS CARAS – DJUNDAVA

Veja aqui o video promocional do álbum de Duas Caras “Djundava”.

A música dá titulo ao tão esperado álbum de Duas Caras previsto a ser lançado no dia 19 de Dezembro.

Perguntado sobre informações para além do cartaz como participações e números de faixas do Djundava, “Tio Duas” como é carinhosamente tratado pelos fãs respondeu:

“Essa info só mesmo no dia 😜, Não queremos frustrar expectativas”

Embora com poucas informações, a julgar pelas músicas que sairam até ao momento (le ri gô e Gueime) podemos adiantar que Duas Caras trás no álbum Djundava uma sonoridade mais suave em relação a como foi conhecido como rapper.

Vejam o video e deixa a sua opinião sobre que Duas Caras teremos no álbum.

Duas Caras: Ainda dou carolos nos miúdos quando estou disposto (entrevista)

O verdadeiro Tio Duas is back

Alguns anos depois volto a entrevistar Duas Caras, uma referência obrigatória quando se fala de rap moz, desta vez a pedido de um admirador seu, o jovem Nicolau Gabriel, residente na cidade de Maputo, fã confesso que na sequência de uma publicação que viu do Tio Duas anunciando o lançamento para breve do seu maxi single, teve a surpreendente ideia de fazer uma chamada internacional para mim Dino Cross (que encontro-me em Luanda), para pedir que entrevistasse Duas Caras de formas a conseguir ter mais informações sobre o álbum deste rapper a quem considera inacessível aos fãs.

“- Alô, Dino Cross, cumê tudo nice?

– ya nice e ai, firme?

– deste lado tudo bem, epah viste a publicação de Duas Caras?

– Não. Qual é a cena?

– O mano vai lançar um maxi-single, e como sei que já o entrevistaste uma vez, peço que o faças outra vez, queremos ter mais informações, Duas é maning inacessível, e eu sei que você vai conseguir”

O Nicolau tinha razão, eu consegui entrevistar o Herminio Vicente Chissano, de trinta e tal anos, de nome artístico Duas Caras, e com alguns aka (leia no plural por favor) como Tio Duas, Kara Boss, Mellow, Kara Mellow e alguns outros. Duas Caras é um pseudónimo que advém do facto de que na sua infância era um menino assanhado ou mal comportado na escola e em casa um santinho, é por unanimidade considerado um dos melhores rappers nascido em solo moçambicano, fazendo parte do top 3 na avaliação geral.

Entrevista conduzida por @DinoCross com participação especial de @CenasqueCurto

Blog Dino Cross: – Como te sentes com a atitude deste fã, que ligou para mim a pedir que te entrevistasse?

Duas Caras: Yo é sempre bom saber que há gente do outro lado, atenta ao meus moves, significa que ainda tenho alguma relevância, acho Eu; Agradeço ao pessoal que ligou.

BDC – As faixas que foram saindo depois do álbum Foreva, sentimos que a sua musicalidade foi afectada com a necessidade de estares fresh, quais foram as reações dos teus fãs que se identificam com um duas menos trap mais boom bap?

DC: Depois do Foreva fiquei um pouco vulnerável, confesso, foi uma fase de pouca inspiração, o estúdio da gprO fechara as portas e cada um seguiu o seu rumo.

Nesse meio tempo dediquei me a outras cenas fora da música e só gravei um jam em 2015 que foi “Dinda” e porque sempre choviam chamadas de rappers para fazer uma collabo acabei fazendo algumas das quais até me arrependo.

Foi um time maning estranho pra mim muitas inseguranças, mas passou! em relação a sonoridade eu sempre gramei de experimentar cenas novas mesmo que isso ponha em causa o meu status de legendary rapper, mesmo que perca uma dezena de seguidores, eu não sigo dogmas nem padrões apenas o meu coração e o meu histórico não deixa duvidas, já até fiz pandza (gargalhadas) e os meus fãs infelizmente terão de conviver com isso, é simplesmente como eu sou não ligo para criticas de redes sociais, nem as leio porque só te afectam quando o fazes. Geralmente faço um post e bazo.

BDC: Duas Caras a solo outra vez, quando diz Gpro fechou as portas é a morte da label? 

DC: Gpro ficou para historia nos manuais de uma geração distante, Duas Caras is back com um projecto solo chama-se “o homem que chegava tarde” É um maxi de cinco faixas, é um regresso as origens, o verdadeiro Tio duas.

Cenas Que Curto: Sentes que a GPRO podia ter ido bem mais longe que foi chegar ao status que alguns grupos que alcançaram na Lusofonia? 

DC: Sem duvida bro, a gprO tinha qualidade pra se estabelecer a nível lusófono temos consciência de que a nossa musica chegou muito mais longe do que esperávamos e isso é óptimo, alias  naquela altura era tudo o que importava pra nós, éramos putos mas naturalmente as coisas mudaram a medida que fomos crescendo as necessidades pessoais, os egos, influências de terceiros são quase sempre o motivo da extinção de grandes grupos mas sem drama, colocamos Moçambique no mapa e pavimentamos a estrada pra outras gerações, isso é mais importante.

CQC: Em algum momento não sentiste que o teu talento era muito pequeno para um mercado como o Moçambicano? Achas que a falta de estratégia para alcançar outros mercados (Angola, Portugal…) não levou com que tivesses o teu nome bem mais abaixo, se calhar do merecido, na lista das Lendas do Rap em Português?

DC: Bem, eu não sou maning religioso, mas sou crente ao meu estilo e cada vez mais acredito mais que o trabalho árduo desagua na sorte Infelizmente faltou me alguma tenacidade em momentos cruciais, o diabo testou-me e eu cedi muitas vezes mas it is what it is A loss ain’t a loss is a lesson” Se não cheguei la foi pelas escolhas que fiz mas ainda dou carolos nos miúdos quando estou disposto eles sabem hehe, e os títulos também não me importam muito, na pratica não valem muito, são apenas isso, títulos.

CQC: Que rapper hoje passa a melhor imagem do que achas o ideal para o Rap Moçambicano?

DC: Acho que o Laylizzy e os primos são uma boa projecção de como deveríamos ter sido, eles trabalham muito, em equipa, organizam os próprios shows são seus próprios patrões, gramo disso.

BDC: Na entrevista anterior disse que chegou a interromper o andamento da gravação do Tondjemcee para voltar a Gpro, agora surges com a capa de um projecto novo e com um novo título. Tondjemcee já não sai?

DC: O Tondjemcee será  a minha aposentadoria.

CQC: O que se pode esperar do Tio Duas nos próximos tempos, passagem de testemunho ou dar “gás” a carreira?

DC: Ainda cuspirei por mais 5 anos provavelmente espero lançar o Tondjemcee  e atirar a toalha nesse período.

BDC: Mas para agora, essa capa quer dizer que teremos algo a sair em breve, o que tens a dizer?

DC: Como disse é um regresso as origens. Não tem nenhum trap so Barras de exibição e reflexão. com a previsão de lançamento para o dia 16 de Dezembro.

100 PAUS – PONTOS DE VISTA (MÚSICA)

100 Paus Pontos de Vista

100 Paus saciou a sede dos seus fãs trazendo a música pontos de vista, e nem adianta eu ficar aqui a avaliar a música porque tratando-se deste pioneiro do rap moz, ele não tem nada a provar a ninguém e nem o tempo de ausência aos palcos diminuiu as suas capacidades, é como ele diz “…é como andar de bicicleta, não se esquece”.

A música está ai, escute e partilhe. 

GprO FOREVER (Single)

Gpro Forever

A GPRO fará a venda pública do single FOREVER nas cidades de MAPUTO, MATOLA, BEIRA E NAMPULA nos dias 22, 23 e 24, respectivamente.
Além da venda estão agendados shows para as cidades da Beira, no dia 22 as 22:00H, no Sunlight e de Nampula, no dia 24 as 21:00H, na Discoteca África.

O CD Contém :
3 faixas áudio.
Bônus (6 faixas áudio).

Participações Nacionais (Melchior) e Internacionais (Dji Tafinha).

Para os GPROFRIENDS:
Inscrição no GPROFRIENDS, a página dos amigos da GPRO.
Brinde surpresa.
E claro está, assinatura de Autógrafos .

Preços :
* 150,00 MT o CD.
* 400,00 MT o pacote GPROFRIENDS ( CD + T-SHIRT EXCLUSIVA )

Conheça os novos membros da gprO

Conheça os novos membros da gprO

Tropa que é tropa não maia, adepto que é adepto jamais deita a camisola fora, para os fieis fãs e amigos que em nenhum minuto deixaram de depositar confiança e carinho a gprO, este show é para vocês Gpro Friends, GPRO FOREVER, dia 27 de Outubro no Coconuts, prepare o seu coração para muitas emoções, e para receber os NOVOS MEMBROS.

Musica – DOWNLOAD

RETROSPECTIVA 2010

Hip Hop Angolano 2010

2010 foi um ano bastante polémico para o hip hop angolano, mais baixos do que altos, a quantidade de álbuns lançados e cópias vendidas não ajudaram a superar a crise, rappers reagiram inconformados com as fusões do rap com o kuduro e demais estilos musicais em inúmeros debates e temas musicais.

A abordagem desse tema levou muitos a acreditar que o rap como tal estivesse morto, e para provar que o rap está vivo não foi preciso esforço, aconteceu naturalmente, afinal não só das fusões vive o rap em Angola, discos como Conjunto Ngonguenha, Raiva e Reptile, Kid Mc e Sandocan são provas evidentes de que não há fundamento tanta implicância com as fusões que o rap sofre. Entre os vários nomes de artistas que fizeram fusões os mais crucificados foram Big Nelo, Edy Tussa, Cage One, Gomez e JD.

Outra pedra no sapato em 2010 foi o PLAGIOMOTO, Miguel Neto o apresentar do programa radiofónico RC levou a analise várias músicas da nossa praça e acusou muitos artistas de plagiadores, nisso CJ Clue ganhou popularidade acusando Phathar Mak de roubar um dos seus instrumentais, enquanto que a Revista Platina ao publicar um artigo acusando Sandonan de plagio, gerou um clima desarmonioso entre SANDOKAN e a produção do programa 10-12 da TPA, que baseou-se na noticia para meter mais lenha na fogueira. Com isso muitos artistas caírem em descrédito estando certos ou errado, e o programa ridicularizou-se um pouco quando acusou uma mixtape como plagio.

Um capítulo especial foi sem dúvidas o regresso do Conjunto Ngonguenha que marcaram o ano com o seu segundo álbum, “Nós os do Conjunto”, outro nome que não se pode ignorar é o de Vui Vui dos Kalibrados, Máfia King foi uma das mixtapes mais baixadas da internet dentro do movimento hip hop angolano, mas a mixtape que reuniu os melhores mc’s de Angola e teve a maior aceitação, foi indiscutivelmente a Mixtape o último Samurai volume II, a música Aleluia matou a fome das ruas por rap batle, diz-se em bocas miúdas que o som terá incentivado troca de linhas entre NGA e Extremo Signo.

RAIVA agitou as ruas lançando todas as sexta-feira entre Outubro, Novembro e principio de Dezembro, uma mixtape para ajudar a promover o seu álbum com Reptile. KID MC com o incorrigível fechou o ano, não houve durante o ano de 2010 maior aderência na aquisição de um álbum com o de KID MC que no parque na Independência gerou a maioria confusão. Big Nelo apesar de ter sido o mais crucificado por ter feito Kuduro, fechou o ano como o primeiro no top de maior download neste blog, falando sobre este blog, é verdade que quase foi ao esquecimento no final de 2010, mas as relações entre Angola e Moçambique não decaíram, pelo contrário, nos dias de hoje e com a ajuda da internet a música anda com os próprios pés, sobretudo quando é boa. Mas não ficaria bem terminar este texto sem reconhecer o trabalho que os outros blog tiveram pra manter acesa a chama do hip hop, MADTAPES, CENAS QUE CURTO e Luso Hip hop, foram quem mais se destacaram neste sentido.

Entre as inúmeras coisas que aconteceram durante o ano, não podemos deixar de lamentar o facto de termos perdido o Karl Marxs, Riquinho sempre foi polémico, mas percebemos o seu grito quando na rádio reclamou o facto de terem vendido o cine Karl Markx para um projecto habitacional, é de facto preocupante sobretudo quando só resta o cine Atlântico para show de grande ponte.

Para fechar o ano Phathar Mak, um rapper com historia e fiel aos seus conceitos, realizou o seu primeiro grande show no cine Atlântico, comemorando assim 18 anos de carreira, mas infelizmente não tivemos casa cheia, os amigos do rap não prestigiaram o homem do “laranjas”, mas os amigos de todos os tempos lá estiveram para mostrar a todos que a amizade está acima de tudo, destaque para Kool Klever e Big Nelo.

HIP HOP MOÇAMBICANO 2010

2010 – mais um passo enfrente foi dado na história do moz hip hop, não só pela gprO, mas também por outras labels em Moçambique que fizeram com que pela segunda vez consecutiva fosse considerado ano do hip hop; mais discos foram lançados em relação a 2009 e desta vez com melhor qualidade, igualmente mais show e consequentemente mais artistas subiram aos palcos.

A GPRO começou o ano investindo em nova estratégia de acção, um casamento entre o marketing e o talento, gravaram 3 vídeos de alta qualidade, e lançaram dois álbuns, (gpro label e G2). O álbum da label foi lançado em simultâneo entre Moçambique e Angola, mas o resultado das vendas não cobriu o investimento, problemas surgiram, e o percurso da historia tomou outro rumo, Duas Caras voltou a sair de casa, já não usa a camisola 10 da Gpro, caminha sozinho e longe da Gpro. Ninguém gostou da noticia e foram pegas de surpresa quando no Big Brother África, anunciaram a performance da gprO, e só apareceu 3H e G2, fãs choraram e exigiram pronunciamento da Gpro que diz ter feito de tudo para manter o Kara Boss na equipa, mas motivos pessoais o mantêm indisponível para representar em nome da gprO.

DJ DABO e DABO BOYS acordaram para um rap mais abrangente, começaram com um grande show em Janeiro e até ao final do ano 500 barras surgiram em forma de disco, mas Moçambique não é uma rocha, perguntem ao DLON afinal ele levantou muita poeira não só em Maputo, mas igualmente em todo pais.

TRIO FAM como todos sabem já não pertencem a Track Records, deram em 2010 passos significativos para a sua carreira e contributo ao do hip hop moçambicano, lançaram um video clipe de alta qualidade que pode até concorrem como um dos melhores do ano, abriram o seu próprio estúdio “Mukeru” e recebem grandes nomes do musichall moçambicano.

A má descrição de Moçambique num ponto de vista de um jornalista angolano no facebook teve maior repercussão no facebook e ofendeu o orgulho moçambicano afectando a boa relação entre angolanos e moçambicanos, este facto incentivou a realização do show “só nós”, um espectáculo que reuniu os melhores do musichall moçambicano, foi segundo muitos uma das maiores festas da música do pais da marrabenta.

Mozambique Music Awards reconheceu os bons feitos do hip hop e chamou a Gpro para receber o premio pela música Punchline, Duas Caras para Karaboss e EllP como produtor.

Várias coisas boas aconteceram, mas nem tudo foi um mar de rosas para Moçambique, Lizha James, Big Nelo, Dama do Bling, Anselmo Ralph, Bang, Izidine, Dygo Boy, e ZAV uniram-se pela valorização da musica lusófona no Channel O Vídeo Awards, mas infelizmente 2010 nem Lizha nem Bling levaram prémios para Moçambique, o mesmo se diz a Big Nelo e Anselmo Ralph para Angola, os esforços foram menos comparando-se com os nigerianos e sul africanos que sensibilizados a votar o fizeram ao ponto de levaram todos os prémios, mais isso não foi de todo triste afinal ficamos todos orgulhosos quando a Dama do Bling subiu ao palco numa performance com Sasha P, foi bonito sim.

Ao terminar o ano ouvimos musicas que anunciaram o regresso de 100 Paus e do Dinomite a estrada da música, agora sabemos que quem provocava as polémicas na gprO era o 100 Paus, que resolveu voltar dando pauladas a todas as mulheres moçambicanas, boa música mais não foi bem recebida. Dinomite o criador de uma das linhas mais reproduzidas no rap game moçambicano “assim como moz, precisa do guebas para governar”, voltou com muita gana no principio da sua carreira a solo, outro destaque também, é o convite da Iveth o primeiro álbum da first lady da cotonete records que nos ofereceu muita boa música.

MOÇAMBIQUE-ANGOLA

Com a venda do disco da gprO e da Dama do Bling em Angola, estimulamos o comercio de disco entre os dois países, artistas moçambicanos hoje conseguem ver seus discos a serem comercializados em Luanda, discos como G2, Iveth e Dj Dabo já estão em vendidos em Luanda.

2010 foi um ano abençoado para a DAMA DO BLING em termos de expansão internacional, radialista da rádio Luanda apaixonou-se com a boa música da blindada e partilhou com o seu auditório, quando se diz que não passa música moçambicana nas rádios em Angola, não é verdade ou a Dama do Bling não é moçambicana, é dona de um sucesso e popularidade invejável, convidada especial do show da Pérola, dignificou o seu nome e faz jus ao titulo o seu disco, diferente interpretando um tema calmo e igual representando o que a caracteriza como cantora agitada, depois do show, a jovem cantora foi esperada por inúmeros fãs, que não se contentaram com fotografias e autógrafos, mas sim com objectos pessoais e abraços, uma jovem terá mesmo implorado e chorou para conseguir o brinco da Dama do Bling