Hip Hop Angola | Hip Hop Moçambique

Serviços: Design Gráfico | Motion Design | Jornalismo Cultural (Hip Hop) | Publicidade contacto: [email protected]

Moz Hip Hop para download – O encontro de gigantes

A 911 Estudio Generico é uma Label/editora independente que nasce para se dedicar exclusivamente ao hip hop moçambicano com influências de Neo-Soul & Jazz. A Label está Constituida por Free Ya Mind, Neuro Toxina, aljazZ(Produtores), Verbos, 9na Xpada, Decimu Terceiru & L.Nato(Mc´s).

Para conhecer o que trabalho destes manos “clica aqui e faça o Download do álbum “Encontro de Gigantes”

As mentiras e as verdades de Azagaia

Certo dia o Joe disse-me “nunca mas escreveste sobre a Cotonete”, e respondi-lhe estou a pensar em entrevistar o Azagaia, “do que esperas pah?…” perguntou-me o amigo responsável pela Cotonete Records. cheguei a casa e resolvi ouvir o disco Babalaze do Azagaia, e admirado com tanto talento e tudo de bom que ouvi no cd, as 00:00 de Domingo, resolvi enviar ao Azagaia esta sms: Mano Azagaia estou a preparar uma entrevista pra ti, mas preciso alguns dados… podes me “e-mailar” ou marcamos um encontro na net? E assim combinamos para as 22 horas. Fui lançando já umas bocas sobre a entrevista na net e na rádio Luanda (big show cidade) enquanto esperava pela hora combinada e as 22h03 minutos, uma sms deixou-me preocupado: “Tó um pouco atrasado mas já to p chegar a casa” era o Azagaia comunicando o atraso. E quando eram 22h51 finalmente começamos a entrevista que resultou no trabalho abaixo:
Azagaia é o pseudónimo artístico do rapper moçambicano Edson da Luz, um jovem universitário, que ganhou popularidade internacional com a polémica em torno da música de sua autoria “as mentiras da verdade”, onde em sua analise faz uma denúncia sobre as mentiras tidas como verdade no seu pais.
O álbum saiu e tem como título Babalaze, lembrando assim o poeta José Craveirinha na obra “Babalaze das Hienas”. Um disco bom de se ouvir e que nos convida a fazer uma reflexão sobre tudo o que nós temos aprendido cá em África, vários dúvidas acabam ficando no ar e acabamo-nos perguntando será verdade tudo em relação a nossa história? Essas e muitas outras perguntas poderás fazer depois de ler a entrevista e ouvir o disco Babalaze.

Texto e fotos: Dino Cross

DINO CROSS – Como foi que começou a cantar? E porquê o nome Azagaia?
Azagaia:
Comecei a cantar por influência de amigos, na brincadeira, estava na oitava classe acho e tinha um pequeno grupo chamado RapKids (hehe), era só rimar, mas eu já lia poesia de José Craveirinha e escrevia os meus poemas também..
bem depois de alguns anos na brincadeira, quando cheguei ao ensino pré-universitário, conheci um amigo que veria a tornar-se no Escudo do nosso grupo Dinastia Bantu, aí é que as coisas tornaram-se mais sérias em 1999 Quanto ao nome… Azagaia Surge porque nós (meu grupo) queriamos uma identidade mais africana do nosso rap, inspirávamo-nos nos Wu Tang Clan naquela altura e queriamos fazer uma Clan mas não inspirada na cultura chinesa como a Wu, mas sim na África nossa terra aí surge a Dinastia (tipo a clan hehe) Bantu, azagaia sendo um instrumento de guerra dos povos bantu, achei que tinha tudo a ver comigo pois espelhava a minha postura combativa no hip hop, e o Escudo vinha completar na defesa, uma dupla perfeita.

DC: Sobre as verdades, que verdades o seu povo desconhece?
Azagaia:
A começar pela nossa história, ela foi escritas pelos vencedores, os que sobreviveram, os protagonistas da propria história é que a escreveram, daí muita coisa foi manipulada a favor destes.
A seguir, temos o nosso dia a dia que é marcado por uma governação não transparente, onde muitos governantes enriquecem no poder de forma não clara acompanhada de vários escandalos e suspeitas fortes de corrupção, depois, as grandes decisões muitas vezes do nosso governo relacionadas conosco povo, são tomadas sem nos consultarem, daí a revolta

DC: Sobre as mentiras, que mentiras te referes?
AZAGAIA:
As mentiras são as aparências, o falso desejo dos muito ricos querem combater a pobreza no seio dos tão pobres, pobreza que eles não sentem portanto desconhecem, mentiras são os acordos que parecem benificiar o povo mas que na realidade beneficiam uma minoria, mentira é essa ilusão de sucesso dos africanos que consiste em pensarmos que desenvolvermos é termos um carro de luxo, joias e mulheres mesmo que estejamos a vender o nosso país e continuamos na realidade pobres.

DC: A tua frontalidade ao cantar é fruto de um exercício efectivo de democracia? Até que ponto respeita-se a liberdade de expressão em Moçambique?
AZAGAIA:
é efectivamente democrático que todos tenham direito a palavra. A frontalidade é do que precisamos, atacar os problemas de frente, sem subterfúgios a liberdade de expressão em Moçambique só existe até começar a por em causa os interesses do poder, o grupo de mais ou menos 15 pessoas que governa os restantes 20 milhões, prova disso é a morte do jornalista Carlos Cardoso e o bancário Siba Siba, e o facto de estarem a proibir a passagem da minha música “Povo no Poder” na Rádio Moçambique como já tinham feito com as “Mentiras da Verdade”

DC: Já teve medo de alguma situação resultado da repercussão da sua música?
AZAGAIA: Não
DC:
E ameaças já teve?
AZAGAIA: Algumas mensagens cobardes deixadas no blog da cotonete, o que recebo mais são sugestões para fazer músicas mais leves

DC: Que Moçambique sonhas para os moçambicanos?
AZAGAIA:
Um Moçambique onde os moçambicanos não sintam medo nem receio de contribuirem com as suas opinões sob pena de perderem seus empregos ou regalias ou mesmo a sua vida ou dos seus, onde os moçambicanos possam contestar uma situação que lhes prejudique sem correrem o risco de serem violentados pela policia, um moçambique onde a justiça funcione para todos e não haja “intocáveis” à cima da lei contra os quais não vale a pena fazer nenhuma acusão pois nunca serão condenados, um moçambique onde os moçambicanos conheçam a sua verdadeira história um moçambique onde as crianças tenham cada vez mais oportunidades de educação, uma educação que lhes permita ter espaço de criar e escolherem as suas verdadeiras vocações um moçambique onde os jovens não tenham, que se aliar a nenhum partido político para conseguir um emprego ou posição confortável na sociedade um Moçambique com uma governção transparente e verdadeiramente democrática.

DC: Que argumentos justifica-se a proibição da música “povo no poder” na rádio Moçambique?
AZAGAIA:
Esta proibição parece não ter argumentos claros, pelo facto de ela não ser oficial, é uma ordem interna a ser cumprida e não questionada, dizem que a música insulta o presidente da república (hehe), os trabalhadores dizem que não querem problemas, receberam ordens superiores para não tocá-la (*)

DC: Babalaze quer dizer ressaca, o que o motivou a dar este título ao teu álbum?
AZAGAIA:
A gravação deste álbum aconteceu num momento de reflexão na minha vida sobre tudo que já tinha vivido até esse ponto, era um momento de ressaca sim e queria partilhar isso com as pessoas que de certeza partilham das mesmas opiniões e chamar os que não concordam comigo à reflexão também.

DC: Fala-me da experiência que foi a participação do Valete no teu álbum?
AZAGAIA:
Foi fenomenal, é sempre um prazer para um artista partilhar ideias com outro que admira, em termos de liricismo a música “Alternativos” levou o cd para outro nível, esta música é um exemplo de união de irmãos de África, e o tema não poderia ser melhor, uma afirmação de nós mesmos, enfim um exemplo a seguir nos PALOPS acredito.

DC: Em relação ao sucesso do teu álbum em Moçambique, estas satisfeito?
AZAGAIA:
Tou sim, é mais do que esperava confesso, ele foi feito num estúdio de qualidade básica, e está a ser ouvido em todo país, o que chateia é o facto de não conseguirmos fazer cds para todos.

DC: Sobre a Cotonete Records como é trabalhar nesta label?
AZAGAIA:
É uma segunda família para mim, ela me acolheu e acreditou em mim e sempre deu-me a liberdade de fazer a música que eu gosto, há muito dinamismo e liberdade de ideias, enfim é fixe

DC: Esta conversa de que o hip hop moçambicano morreu para o pandza(**) o que tens a dizer?
AZAGAIA:
Nada disso. O hip hop sempre teve vivo, o problema é que alguns nomes sonantes do nosso hip hop passaram a fazer pandza por escolha própria e isso criou esse boato, e sendo o pandza uma música mais comercializável tem naturalmente mais espaço, bem os manos do hip hop tiveram uma lição de agressividade no markting também bem acho que há espaço para todos e à cima de tudo o espaço conquista-se, não é dado de bandeja, e isso o pessoal do hip hop esta aprender para poder competir e se afirmar cada vez mais.

DC: Em relação aos mc’s que mudaram para o pandza?
AZAGAIA
: Epa é escolha própria, não os condeno, mas acredito que é sempre melhor quando as pessoas revelam-se e seguem o seu caminho, bom há alguns que talvez nem sabem ao certo o que querem mas o tempo dirá, acho que o pessoal do hip hop não deve dar muita importância a eles e seguir em frente, há muita estrada por caminhar

DC: Tens uma ideia de como estas popular fora de Moçambique?
AZAGAIA:
Uma vaga ideia, algumas pessoas dizem que a minha musica é muito escutada nalguns países da europa, tipo ai em Angola e mais, bem são relatos e eu não sei até que ponto são verdadeiros, mas acredito que há quem curte, não há fumaça sem fogo (hehe).

DC: Que ambições tens para Angola?
AZAGAIA:
Gostaria muito de fazer um show aí, sinto que temos realidades semelhantes e temos muito que partilhar, definitivamente quero conhecer Angola e os rappers daí. E quero que o meu cd seja vendido aí.

DC: Que opinião tens sobre o hip hop angolano? e que mensagem deixas para o povo de Angola e de Moçambique?
AZAGAIA:
Começar por dizer que a música angolana tem muita qualidade, e sobre o hip hop não sei muito, mas o que chega aqui é o mais comercial tipo para se curtir nas festas e tal, algum hip hop mais de consciencialização também chega mas muito pouco, acho que só conheço o MC K. Mas acredito que há muitos outros que talvez não tenham tanto espaço. E as meninas aqui curtem maningue o balanço da música dos Kalibrados e Army Squad (hehe) para Angola e Moçambique acho que deviam fortalecer os laços de irmandade, precisa haver mais intercâmbio de culturas e estratégias de governação, os artistas precisam encontrar-se mais e discutirem ideias, somos povos irmãos e vivemos os mesmos dilemas e partilhamos da mesma herança histórica, a luta pela liberdade, a luta contra a falsa democracia e falta de transparência penso que é igual sem colocar em causa a soberania de cada povo, devemos nos unir e lutar por uma África melhor.

(*)http://aminhavozz.blogspot.com/2008/02/cano-que-no-pode-ser-tocada-na-rdio.html
(**) Pandza é um novo estilo musical em Moçambique, bastante animado como é o Kuduro, e dança-se assemelhando o ragga.

Entrevista do Azagaia

Quarta-Feira dia 27 de Fevereiro, as 23h:59, leia aqui a entrevista do Azagaia

P: Quem é o Azagaia?
R: É um rapper lusofono que sem problemas, fala tudo o que pensa em relação ao sistema politico do seu pais e por conseguinte em seu disco fez uma analise sobre vários aspectos sociais que se refletem no dia-a-dia do povo não só moçambicano, mas sim Africano.

Uma conversa madura que vale apena ler apartir de quarta-feira dia 27 as 23h:59 neste blog.

Dama do Bling invade revista musical e jornal de Angola

No princípio deste ano fomos surpreendidos no revista musical (TPA), na rádio Iclesia e no jornal de angola, com video, musicas e entrevista respectivamente, da Dama do Bling, a moçambicana que dispensa apresentações, (pelo menos neste blog).

Segundo a Vina, a promotora encarregue da carreira artista da Dama do Bling em Angola, o público angolano poderá contar com a participação da artista num show de grande envergadura em meados ou finais de Fevereiro do corrente.

Vamos torcer que isso aconteça de modos a abrir portas para mais artistas moçambicanos brilharem nos palcos de Angola e por conseguinte suavizar a relação cultural entre estes dois países.

Dzukupandza (Gpro) – Eles foram mal interpretados

Dzukupandza o Beef.


Neste ritmo será normal classificar os artistas moçambicanos de polémicos, depois do “zum zum” do Azagaia, Dama do Bling agora é a vez da “Gpro”, que até ao momento que se publica este artigo estão a ser vitimas de inumeras criticas e ofensas morais públicas, tudo isso ainda em torno da música “Dzukupandza”, onde Duas Caras e Sem Paus, fazem uma critica para os dj’s e à midia no geral por apadrinharem o estilo regional panza, tratando desta forma o hip hop e outros estilos como enteados.

A intenção foi boa mas as reações foram salgadas, artistas do estilo panza responderam a música com beef, e outros foram até mais longe, programas radiofonicos e televisivos proferiram ao seu intender comentários nada saudaveis aos ouvidos da Gpro, houve um programa que preparou uma armadilha e Duas Caras caiu, alias qualquer um poderia ser vitima, quem é que vai duvidar da seriedade e profissionalismo de um programa televisivo? Faltou imparcialidade no programa e Duas Caras foi julgado como se fosse o responsável pela pobreza em África ou o Bin Landen para o Mundo.

Nisso o Mega Júnior aproveitou e diante das camaras ofendeu o “Tio Duas” (como é carinhosamente chamado), está actitude foi tão reprovada que Djo(Gpro) não teve argumentos suficiente para impedir o amigo e parceiro Duas Caras a responder em beef que contraria os principios do grupo, Djo argumentou ainda que “Tio Duas” teve uma actitude intelegente em não responder da mesma maneira na televisão, pois poderia haver crianças a assistir o programa, e a Gpro prima pela boa educação. Mas a resposta foi dada em forum apropriado para o efeito, um beef que hipflickz.com disponibiliza para download.

Entre as reações algumas não falam o nome da Gpro dai que não podemos classificar por falta de certeza, embora que dá para relacionar uma coisa a outra, por exemplo DJ Damost e Danny O.G (rapper agora do panza) usaram e distribuiram aos mais chegados no sábado, dia 27 de Outubro no Coconuts, T-shirts com escritas “estão com inveja”, e nesta mesma discoteca toca a música do N’star com Danny OG onde dizem “Estão a criticar porque se você gosta, a tua mãe gosta, teu pai gosta etc. Etc).

A verdade é só uma, Duas Caras tem se revelado defensor do hip hop moçambicano, que em tempos fora dado por morto por muitos mc’s que abandoram o movimento e converteram-se para o estilo regional panza. Persistem no hip hop Azagaia, Dama do Bling, Três Agah, DRP, 100 paus, Face Oculta, o pessoal da Cotonete Records, Trio Fam uma lista não muito curta, mas também não muito vasta.

Como disse Djo e nós hipflickz.com subscrevemos, a luta não é contra os músicos, é pela diversidade músical, em Angola ja vivemos este problema e de certa forma continuamos a sentir na pele o que é fazer hip hop no verdadeiro sentido da palavra e a maioria preferir ouvir e comprar kizomba ou kuduro, e nas rádios se não for no Big Show Cidade ou Canal Hip Hop não se ouve rap, nem mesmo nas festas.

Vamos fazer hip hop.

Por Dino Cross in Dzukupandza www.hipflickz.com

PRIMEIRA A SEMANA EM MAPUTO

BOM PRA ELES, MAL PARA NÓS

Fazendo uma comparação em relação ao ano passado, pude me aperceber que de lá pra cá os moçambicanos passaram a valorizar mais a sua música, agora toca-se muito “made in mozambique”.

Pela minha analise eles “desmwangolénizaram-se” como prometeram no ano passado se caso em Angola não derem o mesmo tratamento que se dá a música angolana em Moçambique. Em conversa com alguns músicos moçambicanos, fiquei a saber que a midia, os dj’s e os próprios mc’s regionais lutam pela valorização da sua música em Moçambique e no exterior, dai que nas discotecas e nas radios agora consome-se mais o moçambicano.

Isso não quer dizer que está em curso um boicote a música angolana de modo algum, só estão a fazer o mesmo que em Angola têm vindo a fazer a uns três anos pra cá, “Desamericanizar-se”.

O situação começou a ficar complicada sobretudo nesta altura que mc’s angolanos projectam conquistar o mercado moçambicano, mas o mal não é de todo, Os Kalibrados embora que pouco mais ainda toca nas rádio e por conseguinte nas discotecas, agora, quem sobrevive de verdade a crise são os SSP que em todas as estações radiofonicas se ouve diariamente, em testemunho a isso surpreendentemente dia 22 de Outubro a rádio FM 101.4 tocou 5 músicas seguidas, um caso raro e se eles souberem gerir bem a situação poderão continuar a ser os reis da noite como são tratados cá em Moçambique.

Qual deverá então ser a estrategia para voltarmos a ser os donos das pistas?

Por Dino Cross

Cala-te boca reune Azagaia e Dama do Bling

O hipflickz.com teve o prazer de receber novidades músicais de Maputo, entre muitas músicas boas, quero destacar o junção do útil ao agradável, Dama do Bling e Azagaia, numa música com o título Cala-te boca, alias vou calar-me e deixar-vos fazer o download da música para as vossas próprias conclusões.

http://www.hipflickz.com/musica/dama%20do%20bling%20-%20cala-te%20boca.mp3

Dama do Bling Ela merece o teu voto

Dama do Bling é conhecida pelo sucesso que faz fruto de uma personalidade com bastante actitude e sensualidade, é formada em Direito com o grau de Licenciada atribuido pela maior unidade de ensino superior de Moçambique a UEM, diz que não está a exercer Direito por opção própria, porque a sua paixão é a música. ela é diferente dos demais que gostariam de fazer tanta coisa mas não o fazem por preconceitos.

Recentemente conheceu a outra face da moeda “a critica”. A juiza sentou-se no banco dos réus, diariamente circulava pela internet, rádios, televisão e jornais manifestações de repúdio a sua atitude de ter cantado com gravidez bem patente, num show realizado em meados de Junho. As criticas foram tão intensas que invadiram a sua privacidade e a sentença foi um aborto inesperado, dai o afastamento dos palcos por um tempo determinado.

Num periodo de moral baixa, uma surpresa devolve o ánimo a label “Bang entretenimento”, a nomeação da Dama do bling em 4 categorias do concurso Channel O Video Music Awards, nesta altura os moçambicanos deverão unir-se e votar para a valorização e a internacionalização da sua música, e Dama do Bling é orgulhosamente moçambicana, é tempo para sicratizar feridas e reconhecer que a música é um dos veiculos para a expansão da cultura de um país.

Gprofam (Mocambique) VS Kalibrados (Angola)

Duas Caras e Sem Paus são mc’s de Moçambique que dispensam apresentações no hip hop game, membros da Gpro Fam, o primeiro grupo de Rap moçambicano a lançar disco e responsáveis pela polemica música pais da marrabenta.

 

Depois de muito tempo separados, os amigos Duas Caras e Sem Paus estão de volta a carga com uma super bomba, a música com o título Dzukupanza, uma critica dirigida aos Dj’s e radialistas que tocam músicas com mais ritimos do que mensagens. A música faz referência a muitos casos moçambicanos e um dos exemplos é a música “Patrão é Patrão” de Mc Roger onde ironicamente Duas Caras afirma que os putos conhecem melhor a letra do que hino da república.

E o quê que os Kalibrados têm haver com isso? A base instrumental da música não parece sample, parece mesmo um plágio da Música “Kalibrados” dos Kalibrados e o coro é qualquer coisa como “Oh oh, oh oh oh o mambo ta muito estranho “, uma evidência clara de uma indirecta, mas pra quem? Será para os Kalibrados?. Se for o caso que motivos teriam para o fazer? Uma vez que existe uma certa “amizade” entre Vui Vui e Duas Caras.

A música esta disponivel para download e todos temos capacidades para interpretar da melhor maneira. Mais uma verdade é que Duas Caras e Sem Paus bifaram, quem não sabemos até porque eles enrolaram no coro, acto que faz da música uma indirecta.Boa escuta.

Duas Caras & Sem Paus – Dzukupanza

By dino Cross in www.hipflickz.com