Hip Hop Angola | Hip Hop Moçambique

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Video de Paul G na Mtv Base


A Mtv Base já tem em mãos o video Freaking me out de Paul G e já passou em primeira mão. O que falta agora é você ver este video, QUERO apartir daqui fazer uma CAMPANHA para fazer com que os videos angolanos cheguem a concursos internacionais e com isso internacionalizar ainda mais a nossa música bem como os nossos músicos. POR FAVOR ENVIE UM E-MAIL PARA [email protected] e diga que quer ver o video ´Freaking me out` de Paul G mais vezes.

Mais no entanto voce pode ver o video clicando AQUI para mais uma vez teres certeza de que Paul G merece o reconhecimento a nivel internacional.

Os Porquês das coisas


Em tempos fui abordado por um amigo e mc da banda que perguntou-me se eu não estaria a exagerar com essa historia de moçambicar o hip hop em Angola e sem resposta convincente na altura e por ser uma questão que também suscita dúvidas a muitos, resolvi em jeito de artigo por em pratos limpos esse assunto que de certa forma já passou a encomodar-me pela forma que sou encarado, até já há mc’s na banda que não me esticam a mão.

Em 2006 o site www.hipflickz.com enviou-me a Moçambique para fazer uma reportagem sobre a cultura hip hop naquelas terras, na altura levava vários discos em mp3 de rap angolano sobretudo aquelas músicas que não passavam na rádio ou aquelas que não eram promovidas o suficiente para chegar ao sucesso, com o objectivo de expandir a nossa cultura além fronteiras de modos a alterar a visão errada que têm em relação a cultura hip hop angolana.

Entrevistei vários grupos em Maputo, que manifestaram o seu descontentamento pelo facto de que a música angolana é bastante consumida em Moçambique e a moçambicana não é em Angola, e que os artistas angolanos são mais bem pagos em Moçambique e não vai nem sequer um artista de Moçambique para Angola.

Pensando baixinho, como angolanos diriamos problemas deles, só que na realidade o problema é bem nosso, porque entrou em curso uma campanha de valorização da música nacional moçambicana, e cada vez mais a angolana vai indo para o espaço, tirando os SSP, Anselmo Ralph, Matias Damasio e Totó o resto simplesmente não existe, e isso só aconteceu porque nós angolanos não estamos preocupados em retribuir quem enriquece a nossa cultura e os nossos bolsos.

Agora quanto a questão inicial a resposta é simples, esta batalha de divulgar o hip hop moçambicano em Angola não é apenas uma actividade minha, mas sim do site www.hipflickz.com ao qual sou membro, inserido num projecto de relações de partilha de cultura.

O engraçado nisso é o facto de que quase todos os mwangolês procura-me para fazer chegar as músicas e videos a Bang Entretenimento, não lembrando-se que a Bang tem vários artistas que gostariam ver as suas músicas divulgadas em Angola e ninguem faz nada para insentivar o “riquinho moçambicano” a voltar a contratar artistas angolanos.

Alguns cartazes que bateram em 2007

Estes cartazes foram produzidos em 2007, tenciono este ano publicar aqui os mais interessantes e criativos cartazes produzidos em 2008, não apenas com o intuito de mostrar as habilidades criativas, mas sim para publicitar as respectivas actividades, claro que não serão todas, algumas que acredito que merecem a minha divulgação. De uma olhada ai e ja agora convido-te a comentar.

Army Squad vs Kalibrados

ANGOLA – O Show da Army Squad Vs Kalibrados

Army Squad Vs Kalibrados – Esteve em cartaz durante duas semanas a realização de um espectaculo para a última sexta-feira do ano de 2007, no cine Karl Marx, onde de um lado esteve a Army Squad e no outro Os Kalibrados.

Num simples olhar poderíamos entender que trata-se de uma batalha, já que todos sabemos que estes dois grupos têm um beef de se chamar nomes aos pais e tudo.

Os motivos e a forma de como o beef começou é um assunto que já leva inúmeras versões, e sem margem de discussões este foi o grande beef de 2007.

As expectativas para o show eram inúmeras, a cidade esteve agitada como se tratasse de uma partida de basquetebol entre o 1º Agosto vs Petro, após aquele prolongado atraso a que já estamos acostumado.

O Início do Show

Começou o show aproximadamente meia noite, cantando na primeira parte os convidados entre eles Gomez, Zona 5, Killa Hill, Beautifull e Dji Tafinha.

Depois de meia hora começa a grande batalha entre a Army Squad vs Kalibrados tendo como o júri o público.

Na realidade a promoção que se fez em prol do show levou o público a ver as coisas no lado compectitivo.

Assim sendo e neste campo os favoráveis foram a Army Squad transformado assim a sexta-feira 28 em sexta-feira 13 para Os Kalibrados.

Um facto a que todos os artistas presentes chegaram a concluir é que não é salutar para a carreira, a natureza deste género de espectáculos.

Pois esteve patente um enorme descontentamento do público em relação aos Kalibrados, público este que atirava para o palco dos Kalibrados tudo o que pudesse e clamava pela Army Squad.

Houve até cartazes com escritas a favor da Army e contra os Kalibras, com destaque ao que mais rodou o recinto e vendo-se escrito “Nós só queremos tubarão, não queremos caxuxos”.

A grande verdade é que afinal não era exactamente um show de batalha, mas sim um show de reconciliação entre estes grupos.

Um acto louvável até porque Angola vive um clima de paz e nada justifica os desentendimentos, se até o Sebem e o Rei Helder no kuduro já se entenderam, porquê não dar-se a oportunidade ao hip hop angolano?

Se calhar até, trazer de volta o rap doutrora, dos tempos em que todos eram irmãos e faziam as coisas por amor.

O fim do show

O show terminou selando a amizade entre a Army Squad vs Kalibrados e teve o Big Nelo como mediador que usou da palavra para apelar a paz, abraçando Vui Vui de um lado e Sandokan do outro.

Ficou um retrato para historia não antes visto no hip hop angolano.

Em jeito de conselho fica aqui uma palavra para todos os grupos de rap em Angola, vamos procurar criar uma identidade e rosto para o hip hop angolano, o que se faz na america e noutra parte do mundo não deve ser importado para a nossa cultura de modos a evitar contrastes.

Dino Cross – [email protected]

ANGOLA – SSP “Os quatro elementos” juntos outra vez

A amizade falou mais alto

Os bons filhos sempre voltam a casa, a pedido dos fãs Paul G e Kuddy voltam aos SSP para um espectaculo de encerramento de ano. Segundo Big Nelo o espectaculo está a ser programado entre os dias 27 e 28 de Dezembro de 2007.

Depois da experiência positiva que foi o último espectaculo do grupo em Luanda, em que o público foi surpriendido com a presença em palco do Kuddy, desta vez os fãs poderão recordar as coreográfias, os sucessos e as brincadeiras que caracterizaram a carreira dos SSP.

Ficou como promessa a gravação de mais um álbum do grupo SSP (Jeff Brown, Kuddy, Paul G e Big Nelo), logo após o promoção e venda do álbum a solo de Paul G, vamos esperar que isso aconteça de facto, e que a amizade que une os quatro elemento do grupo continue a falar mais alto, principalmente em nome dos 16 anos de hip hop dos SSP, e dai sairem mais e mais albuns.

Parabéns a esta amizade que se reflete em bastante cumplicidade e levará aos palcos a representação de uma parte significante da historia do hip hop angolano.

Por www.hipflickz.com (Dino Cross)

Reporter Hipflickz devolta a Maputo

Mais uma vez o site www.hipflickz.com envia um reporter a Maputo para mais uma vez desinterrar o verdadeiro hip hop nas terras de Samora. A primeira vez foi em Outubro-Novembro de 2006 e na altura entrevistou-se os DRP, Joe (cotonete Records) e 360 graus (Chamil), e paralém das entrevistas muito se falou no movimento hip hop em Moçambique e disponibilizou não só música para download, mas tambem videos.
Pretende-se para este ano fazer edições do hiptv em maputo, bem como recolher músicas para a posterior divulgação no site e na midia angolana.
Para facilitar o trabalho do reporter hipflickz os rappers que têm interesse em divulgar a sua música no site deverão ligar para 825352999.

Donna Kelly está de volta a casa

Não esperem saltar nas discotecas com o álbum da Donna Kelly, o disco não foi concebido para este fim, poderá eventualmente a gosto do dj passar um ou outra track nos clubs. Mas o Álbum foi feito para a comunidade hip hop e para quem gosta de ouvir e aprender com a música. Já ouvi o álbum e posso afirmar que para quem gosta de verdadeiro hip hop este é o disco de consumo.