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REPORTAGEM SOBRE O HIP HOP MOÇAMBICANO

“Rap is back” em Maputo

Lembrem-se do que foi a polémica Dzukupanza? onde Duas Caras e 100 Paus numa música fizeram uma chamada de atenção pelo facto de que em Moçambique as rádios só davam oportunidade ao novo estilo musical que nascera, o Panza. Na altura este estilo musical roubou vários soldados do hip hop, uns motivados pelo sucesso que era o Panza, outros por ser um estilo com identidade nacional que se evidenciava, mas o que é verdade mesmo é que Panza foi uma febre, só se ouvia panza, desde os chapas (Candongueiros) as discotecas e não havia mas espaço para o rap, e muitas vezes se ouviu falar hip hop está morto.
Sete meses depois voltamos a Moçambique e descobrimos que o hip hop nunca morreu, e se fosse o caso teríamos constatado que tem 7 vidas, deparamo-nos com uma realidade bastante diferente, “RAP is back” o rap está de volta, já há maior diversidade musical em quase tudo, embora que entre as opiniões colhidas, algumas sustentam que o rap não ganhou espaço, está na mesma, aumentou um programa de rap na rádio e fechou-se outro, justificam o facto de que o rap está de volta, porque o panzo está a morreu, quer dizer está por si mesmo a perder espaço, a prova disso é que mesmo na fase mais alta do panza, não faltavam convites para Azagaia, Track Record e Gpro, alias segundo a nossa pesquisa, o rap que mais as pessoas gostam de cantar é “tell me who is the best” da Track Records, isso não significa que não existam outras musicas ou artistas que possam a ser referência actualmente.
O hip hop esta tão vivo que visitamos os estúdios da TRACK RECORDS e da GPRO e ouvimos muitos dos trabalhos em curso e sem duvidas boa coisa ainda esta por vir as ruas, num constante de sobe e desce, descobrimos que na realidade a fase não foi critica, apenas lamentava-se em forma de música o facto de que alguns mcs terem se transferido para o panza, “a questão aqui não é implicância com o panza ou quem faz panza, só lamentamos a perda de soldados do rap que antes fizeram juramento de bandeira ao hip hop” – argumentou um dos nossos entrevistados.
TRACK RECORDS 

É uma das label com referência em Maputo, fazem parte deste team a Trio Fam, ELEX, Gina Pepa Ace Nells, A2 e 1st Class, tem já alguns trabalhos nas ruas e vídeos que chamam tanta atenção que é quase impossível os artistas desta label passarem despercebido pelas ruas.
DIA FELIZ – Gostaríamos ter tido oportunidade para conviver com outra label para poder comparar o grau de amizade entre os artistas, na “track” há cumplicidade, e bastante amizade as terça-feira é de facto um DIA FELIZ, não só para ELEX mas sim para a toda Track Record, no final do dia reúnem-se na casa do Sagaz (1st class) e põem os assuntos em dia (claro que com uma mesa bastante recheada).
GPRO
É a label que reúne Duas Caras, 3H, 100 paus, Djo e a como novos produtores SARANGA e G2 este último também cantor. O impacto que o hip hop moçambicano tem internacionalmente reflecte-se um pouco no percurso histórico da Gpro. Duas Caras e 100 Paus ainda são os rappers moçambicanos mais conhecidos e respeitados na lusofonia, rectificação pelo menos em Angola, já que desconhecemos a realidade dos outros países.

nas fotos: Saranga (novo produtor da Gpro, ) G2 (novo produtor e Mc) e  Djo
MIXTAPE – Está a ser gravado nos estúdios da Gpro a mixtape com beats moçambicanos e com a participação de vários rappers do hip hop game, promete-se agitar as ruas. O que já saiu só podemos classifica-los positivo pela quantidade de downloads feitas através do blog da Gpro e por todos outros que também “postaram”.
ACORDO – As actualizações em termos musicais feitas no blog da Gpro, passarão a ser em simultâneo com blog www.dinocross.blogspot.com, e www.hipflickz.net, este acordo visa definir distribuidores dos produtos Gpro para Angola, a exemplo do acordo que têm com um site português com o mesmo fim, isso quer dizer que depois de se cumprir o ritual tradicional que é passar a musica em primeira mão no hip hop time, as musicas entrarão para os respectivos sites e blogs ao mesmo tempo.
COTONETE RECORDS
Esta label tem vários artistas entre eles AZAGAIA, artista que nesta altura dispensa todo tipo de apresentação, mas importa realçar que Azagaia tem um historial que se traduz em muita polémica, uma vez que este artista de assume defensor dos direitos do povo e activista para uma boa governação. Recentemente um locutor de rádio comentou que Azagaia foi o único artista que o levou a ficar muito tempo numa fila para comprar disco.
Cheio de convites para actuar dentro e fora do pais, Azagaia é sem dúvidas um testemunho de que o rap moçambicano pode ir para alem fronteiras.
HIP ANGOLANO EM MOÇAMBIQUE 
Essa parte é complicada, ou seja quase que já não há espaço para o rap angolano em Moçambique, durante o período das reportagens em Maputo, ouvimos apenas um rap angolano, do Jeff Brown, artista que mereceu uma coreografia de um grupo de dança no Basquete show.
Os rappers que acedem a internet passaram a conhecer Reptile pela mixtape ficheiros secretos, disponível em muitos blogs e ficaram todos felizes por adquirirem o álbum, e não perdem a fé na aquisição do álbum de Kid Mc, espera-se claro que a Madtapes pense nisso.
Hip hop time “Lusófono” – Hélder Leonel o nosso amigo e parceiro neste projecto de divulgação de rap moz em Angola e vice-versa, vai dedicar algumas edições do seu programa hip hop time, ao rap lusófono, ainda não foi adiantada nenhuma track list dos artistas angolanos a desfilar neste programa, mas o importante mesmo é a divulgação do rap angolano em Moçambique.
REPRESENTAÇÃO DO BLOG EM MAPUTO – Apartir de Setembro estaremos a contar com uma representação oficial do blog em Maputo, isso para facilitar os interesses do blog no referido pais, os intessados em divulgar as suas musicas no blog deverão nos enviar um e-mail e em seguida estaremos a enviar o número de quem nos representa em Moçambique.
Até a próxima reportagem.
MUSICAS PARA DOWNLOAD:

TRACK RECORDS:
ELEX –  DIA FELIZDOWNLOAD
1st Class –  DENTRO DO PRAZO – DOWNLOAD
Track Records – WHO IS THE BEST – DOWNLOAD

GprO
G2 – BOUNCE THAT ASS – DOWNLOAD
Trez Agah – Meu Estilo (featuring Julie) – DOWNLOAD
gXtudio mixtape queens – estas pra ser dropado – DOWNLOAD 

VARIOS
Magnezia – Ja chegamos – DOWNLOAD
hip hop nao morreu –  DOWNLOAD
Magnezia – holla at yr boy REMIX feat Kloro – DOWNLOAD

NOSSO REPÓRTER DE VOLTA A MAPUTO

Este ano todas as actualizações deste blog foram feitas apartir de Luanda, as informações que normalmente temos publicado sobre o hip hop Moz, é fruto de árduo trabalho daqueles que por amor ao hip hop têm sido nossos correspondentes.
A partir de 24 de Julho (se Deus permitir), estaremos a reportar as actividades hip hop em Moçambique, a partir de Maputo, é a terceira vez que o nosso repórter se desloca a Maputo afim de descobrir hip hop. 
Apelamos aos Mcs, grupos, b-boyz, grafiteiros e todos que de certa forma representam o hip hop nas suas mais variadas formas e claro interessados em divulgar neste blog, devem a partir de 25 de Julho ligar para 826 421 244 para o efeito.
E para Luanda, os amigos deste espaço estão todos convidados a ouvir sexta-feira dia 18 o programa “Eclectico FM”, emitido a partir das 19h, na Rádio Escola, frequência 88.5. Vamos passar muita música deste projecto de intercâmbio. Duas Caras, Trio Fam, Asmall, Reptile, Kool Klever e muitos outros artistas de ambos os países são os convidados a selar a união.
Fiquem atentos 

Os Porquês das coisas


Em tempos fui abordado por um amigo e mc da banda que perguntou-me se eu não estaria a exagerar com essa historia de moçambicar o hip hop em Angola e sem resposta convincente na altura e por ser uma questão que também suscita dúvidas a muitos, resolvi em jeito de artigo por em pratos limpos esse assunto que de certa forma já passou a encomodar-me pela forma que sou encarado, até já há mc’s na banda que não me esticam a mão.

Em 2006 o site www.hipflickz.com enviou-me a Moçambique para fazer uma reportagem sobre a cultura hip hop naquelas terras, na altura levava vários discos em mp3 de rap angolano sobretudo aquelas músicas que não passavam na rádio ou aquelas que não eram promovidas o suficiente para chegar ao sucesso, com o objectivo de expandir a nossa cultura além fronteiras de modos a alterar a visão errada que têm em relação a cultura hip hop angolana.

Entrevistei vários grupos em Maputo, que manifestaram o seu descontentamento pelo facto de que a música angolana é bastante consumida em Moçambique e a moçambicana não é em Angola, e que os artistas angolanos são mais bem pagos em Moçambique e não vai nem sequer um artista de Moçambique para Angola.

Pensando baixinho, como angolanos diriamos problemas deles, só que na realidade o problema é bem nosso, porque entrou em curso uma campanha de valorização da música nacional moçambicana, e cada vez mais a angolana vai indo para o espaço, tirando os SSP, Anselmo Ralph, Matias Damasio e Totó o resto simplesmente não existe, e isso só aconteceu porque nós angolanos não estamos preocupados em retribuir quem enriquece a nossa cultura e os nossos bolsos.

Agora quanto a questão inicial a resposta é simples, esta batalha de divulgar o hip hop moçambicano em Angola não é apenas uma actividade minha, mas sim do site www.hipflickz.com ao qual sou membro, inserido num projecto de relações de partilha de cultura.

O engraçado nisso é o facto de que quase todos os mwangolês procura-me para fazer chegar as músicas e videos a Bang Entretenimento, não lembrando-se que a Bang tem vários artistas que gostariam ver as suas músicas divulgadas em Angola e ninguem faz nada para insentivar o “riquinho moçambicano” a voltar a contratar artistas angolanos.

Alguns cartazes que bateram em 2007

Estes cartazes foram produzidos em 2007, tenciono este ano publicar aqui os mais interessantes e criativos cartazes produzidos em 2008, não apenas com o intuito de mostrar as habilidades criativas, mas sim para publicitar as respectivas actividades, claro que não serão todas, algumas que acredito que merecem a minha divulgação. De uma olhada ai e ja agora convido-te a comentar.

PRIMEIRA A SEMANA EM MAPUTO

BOM PRA ELES, MAL PARA NÓS

Fazendo uma comparação em relação ao ano passado, pude me aperceber que de lá pra cá os moçambicanos passaram a valorizar mais a sua música, agora toca-se muito “made in mozambique”.

Pela minha analise eles “desmwangolénizaram-se” como prometeram no ano passado se caso em Angola não derem o mesmo tratamento que se dá a música angolana em Moçambique. Em conversa com alguns músicos moçambicanos, fiquei a saber que a midia, os dj’s e os próprios mc’s regionais lutam pela valorização da sua música em Moçambique e no exterior, dai que nas discotecas e nas radios agora consome-se mais o moçambicano.

Isso não quer dizer que está em curso um boicote a música angolana de modo algum, só estão a fazer o mesmo que em Angola têm vindo a fazer a uns três anos pra cá, “Desamericanizar-se”.

O situação começou a ficar complicada sobretudo nesta altura que mc’s angolanos projectam conquistar o mercado moçambicano, mas o mal não é de todo, Os Kalibrados embora que pouco mais ainda toca nas rádio e por conseguinte nas discotecas, agora, quem sobrevive de verdade a crise são os SSP que em todas as estações radiofonicas se ouve diariamente, em testemunho a isso surpreendentemente dia 22 de Outubro a rádio FM 101.4 tocou 5 músicas seguidas, um caso raro e se eles souberem gerir bem a situação poderão continuar a ser os reis da noite como são tratados cá em Moçambique.

Qual deverá então ser a estrategia para voltarmos a ser os donos das pistas?

Por Dino Cross

Reporter Hipflickz devolta a Maputo

Mais uma vez o site www.hipflickz.com envia um reporter a Maputo para mais uma vez desinterrar o verdadeiro hip hop nas terras de Samora. A primeira vez foi em Outubro-Novembro de 2006 e na altura entrevistou-se os DRP, Joe (cotonete Records) e 360 graus (Chamil), e paralém das entrevistas muito se falou no movimento hip hop em Moçambique e disponibilizou não só música para download, mas tambem videos.
Pretende-se para este ano fazer edições do hiptv em maputo, bem como recolher músicas para a posterior divulgação no site e na midia angolana.
Para facilitar o trabalho do reporter hipflickz os rappers que têm interesse em divulgar a sua música no site deverão ligar para 825352999.

Principios VS Bebedeira

Este cartaz criei no mês de Agosto, e deixou-me muitas dúvidas, será que deveria aceitar fazer a publicidade da festa com o nome “NOITE DA BEBEDEIRA”. Penso que isso é um incentivo ao uso do alcool, o que contraria os meus princípios por outro lado isso chama-se profissionalismo. Dúvidas mil

Hip Hop Angolano e Moçambicano – bem-vindos.

A partir de agora e até onde Deus permitir vou periodicamente publicar, o meu ponto de vista em relação ao hip hop angolano e moçambicano, vou divulgar notícias sobre os dois movimentos  num exercício profissional que a cultura merece.

Por outro lado vou disponíbilizar as minhas mais recentes criações de design gráfico e para finalizar vou recomendar músicas para download gratuitos com autorização ou links para compra.

Já agora, permitam que me apresente, sou o angolano Dino Cross, designer gráfico e jornalista emprestado ao hip hop, faço parte do time http://www.hipflickz.com onde tal como aqui publico cenas sobre o movimento.

As notícias sobre hip hop angolano e moçambicano escritas por mim com certeza estarão em primeira mão publicadas no hipflickz em respeito ao compromisso com a comunidade hip hop, só depois estarão aqui. Como disse no príncipio, aqui é o espaço para o meu ponto de vista.

Vamos lá divulgar este blog/site e enviar músicas e notícias para [email protected] não terei preguiça em disponibiliza-la.