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Archives 2007

Army Squad vs Kalibrados

ANGOLA – O Show da Army Squad Vs Kalibrados

Army Squad Vs Kalibrados – Esteve em cartaz durante duas semanas a realização de um espectaculo para a última sexta-feira do ano de 2007, no cine Karl Marx, onde de um lado esteve a Army Squad e no outro Os Kalibrados.

Num simples olhar poderíamos entender que trata-se de uma batalha, já que todos sabemos que estes dois grupos têm um beef de se chamar nomes aos pais e tudo.

Os motivos e a forma de como o beef começou é um assunto que já leva inúmeras versões, e sem margem de discussões este foi o grande beef de 2007.

As expectativas para o show eram inúmeras, a cidade esteve agitada como se tratasse de uma partida de basquetebol entre o 1º Agosto vs Petro, após aquele prolongado atraso a que já estamos acostumado.

O Início do Show

Começou o show aproximadamente meia noite, cantando na primeira parte os convidados entre eles Gomez, Zona 5, Killa Hill, Beautifull e Dji Tafinha.

Depois de meia hora começa a grande batalha entre a Army Squad vs Kalibrados tendo como o júri o público.

Na realidade a promoção que se fez em prol do show levou o público a ver as coisas no lado compectitivo.

Assim sendo e neste campo os favoráveis foram a Army Squad transformado assim a sexta-feira 28 em sexta-feira 13 para Os Kalibrados.

Um facto a que todos os artistas presentes chegaram a concluir é que não é salutar para a carreira, a natureza deste género de espectáculos.

Pois esteve patente um enorme descontentamento do público em relação aos Kalibrados, público este que atirava para o palco dos Kalibrados tudo o que pudesse e clamava pela Army Squad.

Houve até cartazes com escritas a favor da Army e contra os Kalibras, com destaque ao que mais rodou o recinto e vendo-se escrito “Nós só queremos tubarão, não queremos caxuxos”.

A grande verdade é que afinal não era exactamente um show de batalha, mas sim um show de reconciliação entre estes grupos.

Um acto louvável até porque Angola vive um clima de paz e nada justifica os desentendimentos, se até o Sebem e o Rei Helder no kuduro já se entenderam, porquê não dar-se a oportunidade ao hip hop angolano?

Se calhar até, trazer de volta o rap doutrora, dos tempos em que todos eram irmãos e faziam as coisas por amor.

O fim do show

O show terminou selando a amizade entre a Army Squad vs Kalibrados e teve o Big Nelo como mediador que usou da palavra para apelar a paz, abraçando Vui Vui de um lado e Sandokan do outro.

Ficou um retrato para historia não antes visto no hip hop angolano.

Em jeito de conselho fica aqui uma palavra para todos os grupos de rap em Angola, vamos procurar criar uma identidade e rosto para o hip hop angolano, o que se faz na america e noutra parte do mundo não deve ser importado para a nossa cultura de modos a evitar contrastes.

Dino Cross – [email protected]

ANGOLA – SSP “Os quatro elementos” juntos outra vez

A amizade falou mais alto

Os bons filhos sempre voltam a casa, a pedido dos fãs Paul G e Kuddy voltam aos SSP para um espectaculo de encerramento de ano. Segundo Big Nelo o espectaculo está a ser programado entre os dias 27 e 28 de Dezembro de 2007.

Depois da experiência positiva que foi o último espectaculo do grupo em Luanda, em que o público foi surpriendido com a presença em palco do Kuddy, desta vez os fãs poderão recordar as coreográfias, os sucessos e as brincadeiras que caracterizaram a carreira dos SSP.

Ficou como promessa a gravação de mais um álbum do grupo SSP (Jeff Brown, Kuddy, Paul G e Big Nelo), logo após o promoção e venda do álbum a solo de Paul G, vamos esperar que isso aconteça de facto, e que a amizade que une os quatro elemento do grupo continue a falar mais alto, principalmente em nome dos 16 anos de hip hop dos SSP, e dai sairem mais e mais albuns.

Parabéns a esta amizade que se reflete em bastante cumplicidade e levará aos palcos a representação de uma parte significante da historia do hip hop angolano.

Por www.hipflickz.com (Dino Cross)

Dzukupandza (Gpro) – Eles foram mal interpretados

Dzukupandza o Beef.


Neste ritmo será normal classificar os artistas moçambicanos de polémicos, depois do “zum zum” do Azagaia, Dama do Bling agora é a vez da “Gpro”, que até ao momento que se publica este artigo estão a ser vitimas de inumeras criticas e ofensas morais públicas, tudo isso ainda em torno da música “Dzukupandza”, onde Duas Caras e Sem Paus, fazem uma critica para os dj’s e à midia no geral por apadrinharem o estilo regional panza, tratando desta forma o hip hop e outros estilos como enteados.

A intenção foi boa mas as reações foram salgadas, artistas do estilo panza responderam a música com beef, e outros foram até mais longe, programas radiofonicos e televisivos proferiram ao seu intender comentários nada saudaveis aos ouvidos da Gpro, houve um programa que preparou uma armadilha e Duas Caras caiu, alias qualquer um poderia ser vitima, quem é que vai duvidar da seriedade e profissionalismo de um programa televisivo? Faltou imparcialidade no programa e Duas Caras foi julgado como se fosse o responsável pela pobreza em África ou o Bin Landen para o Mundo.

Nisso o Mega Júnior aproveitou e diante das camaras ofendeu o “Tio Duas” (como é carinhosamente chamado), está actitude foi tão reprovada que Djo(Gpro) não teve argumentos suficiente para impedir o amigo e parceiro Duas Caras a responder em beef que contraria os principios do grupo, Djo argumentou ainda que “Tio Duas” teve uma actitude intelegente em não responder da mesma maneira na televisão, pois poderia haver crianças a assistir o programa, e a Gpro prima pela boa educação. Mas a resposta foi dada em forum apropriado para o efeito, um beef que hipflickz.com disponibiliza para download.

Entre as reações algumas não falam o nome da Gpro dai que não podemos classificar por falta de certeza, embora que dá para relacionar uma coisa a outra, por exemplo DJ Damost e Danny O.G (rapper agora do panza) usaram e distribuiram aos mais chegados no sábado, dia 27 de Outubro no Coconuts, T-shirts com escritas “estão com inveja”, e nesta mesma discoteca toca a música do N’star com Danny OG onde dizem “Estão a criticar porque se você gosta, a tua mãe gosta, teu pai gosta etc. Etc).

A verdade é só uma, Duas Caras tem se revelado defensor do hip hop moçambicano, que em tempos fora dado por morto por muitos mc’s que abandoram o movimento e converteram-se para o estilo regional panza. Persistem no hip hop Azagaia, Dama do Bling, Três Agah, DRP, 100 paus, Face Oculta, o pessoal da Cotonete Records, Trio Fam uma lista não muito curta, mas também não muito vasta.

Como disse Djo e nós hipflickz.com subscrevemos, a luta não é contra os músicos, é pela diversidade músical, em Angola ja vivemos este problema e de certa forma continuamos a sentir na pele o que é fazer hip hop no verdadeiro sentido da palavra e a maioria preferir ouvir e comprar kizomba ou kuduro, e nas rádios se não for no Big Show Cidade ou Canal Hip Hop não se ouve rap, nem mesmo nas festas.

Vamos fazer hip hop.

Por Dino Cross in Dzukupandza www.hipflickz.com

PRIMEIRA A SEMANA EM MAPUTO

BOM PRA ELES, MAL PARA NÓS

Fazendo uma comparação em relação ao ano passado, pude me aperceber que de lá pra cá os moçambicanos passaram a valorizar mais a sua música, agora toca-se muito “made in mozambique”.

Pela minha analise eles “desmwangolénizaram-se” como prometeram no ano passado se caso em Angola não derem o mesmo tratamento que se dá a música angolana em Moçambique. Em conversa com alguns músicos moçambicanos, fiquei a saber que a midia, os dj’s e os próprios mc’s regionais lutam pela valorização da sua música em Moçambique e no exterior, dai que nas discotecas e nas radios agora consome-se mais o moçambicano.

Isso não quer dizer que está em curso um boicote a música angolana de modo algum, só estão a fazer o mesmo que em Angola têm vindo a fazer a uns três anos pra cá, “Desamericanizar-se”.

O situação começou a ficar complicada sobretudo nesta altura que mc’s angolanos projectam conquistar o mercado moçambicano, mas o mal não é de todo, Os Kalibrados embora que pouco mais ainda toca nas rádio e por conseguinte nas discotecas, agora, quem sobrevive de verdade a crise são os SSP que em todas as estações radiofonicas se ouve diariamente, em testemunho a isso surpreendentemente dia 22 de Outubro a rádio FM 101.4 tocou 5 músicas seguidas, um caso raro e se eles souberem gerir bem a situação poderão continuar a ser os reis da noite como são tratados cá em Moçambique.

Qual deverá então ser a estrategia para voltarmos a ser os donos das pistas?

Por Dino Cross

Reporter Hipflickz devolta a Maputo

Mais uma vez o site www.hipflickz.com envia um reporter a Maputo para mais uma vez desinterrar o verdadeiro hip hop nas terras de Samora. A primeira vez foi em Outubro-Novembro de 2006 e na altura entrevistou-se os DRP, Joe (cotonete Records) e 360 graus (Chamil), e paralém das entrevistas muito se falou no movimento hip hop em Moçambique e disponibilizou não só música para download, mas tambem videos.
Pretende-se para este ano fazer edições do hiptv em maputo, bem como recolher músicas para a posterior divulgação no site e na midia angolana.
Para facilitar o trabalho do reporter hipflickz os rappers que têm interesse em divulgar a sua música no site deverão ligar para 825352999.

Principios VS Bebedeira

Este cartaz criei no mês de Agosto, e deixou-me muitas dúvidas, será que deveria aceitar fazer a publicidade da festa com o nome “NOITE DA BEBEDEIRA”. Penso que isso é um incentivo ao uso do alcool, o que contraria os meus princípios por outro lado isso chama-se profissionalismo. Dúvidas mil

Donna Kelly está de volta a casa

Não esperem saltar nas discotecas com o álbum da Donna Kelly, o disco não foi concebido para este fim, poderá eventualmente a gosto do dj passar um ou outra track nos clubs. Mas o Álbum foi feito para a comunidade hip hop e para quem gosta de ouvir e aprender com a música. Já ouvi o álbum e posso afirmar que para quem gosta de verdadeiro hip hop este é o disco de consumo.

Cala-te boca reune Azagaia e Dama do Bling

O hipflickz.com teve o prazer de receber novidades músicais de Maputo, entre muitas músicas boas, quero destacar o junção do útil ao agradável, Dama do Bling e Azagaia, numa música com o título Cala-te boca, alias vou calar-me e deixar-vos fazer o download da música para as vossas próprias conclusões.

http://www.hipflickz.com/musica/dama%20do%20bling%20-%20cala-te%20boca.mp3

Dama do Bling Ela merece o teu voto

Dama do Bling é conhecida pelo sucesso que faz fruto de uma personalidade com bastante actitude e sensualidade, é formada em Direito com o grau de Licenciada atribuido pela maior unidade de ensino superior de Moçambique a UEM, diz que não está a exercer Direito por opção própria, porque a sua paixão é a música. ela é diferente dos demais que gostariam de fazer tanta coisa mas não o fazem por preconceitos.

Recentemente conheceu a outra face da moeda “a critica”. A juiza sentou-se no banco dos réus, diariamente circulava pela internet, rádios, televisão e jornais manifestações de repúdio a sua atitude de ter cantado com gravidez bem patente, num show realizado em meados de Junho. As criticas foram tão intensas que invadiram a sua privacidade e a sentença foi um aborto inesperado, dai o afastamento dos palcos por um tempo determinado.

Num periodo de moral baixa, uma surpresa devolve o ánimo a label “Bang entretenimento”, a nomeação da Dama do bling em 4 categorias do concurso Channel O Video Music Awards, nesta altura os moçambicanos deverão unir-se e votar para a valorização e a internacionalização da sua música, e Dama do Bling é orgulhosamente moçambicana, é tempo para sicratizar feridas e reconhecer que a música é um dos veiculos para a expansão da cultura de um país.

O exercício do jornalismo no hip hop angolano

Como disse na primeira nota deste blog, aqui torno público o meu ponto de vista em relação ao movimento hip hop e “wareva, wareva”, assim sendo e independentemente do elo de amizade com o pessoal que organiza os espectaculos, vou criticar o modo de como organizam os seus shows, principalmente o tratamento que dão a quem vai desempenhar a actividade jornalistica.

Raciocinem comigo um pouco, noticiar o hip hop angolano começou no Club-k.net e depois no hipflickz.com e ambas equipas trabalham árduamente para o engrandecimento desta cultura em Angola e não são subsidiados, também não reclamam disto porque fazem por gosto, e o fruto desta actividade esta a olhos de todos, ja tivemos quinzenalmente aos domingos a divulgação no jornal de Angola, as nossas actividades, temos ainda o www.hipflickz.com e “N” blogs que de certa forma contribuem para a nossa informação.

Então alguem por favor me diga porquê que estas pessoas que gratuitamente trabalham para nos informar, são mal atendidas, porquê que estas pessoas têm de ser submetidas a um tratamento nada não encorajador?

O certo para mim é respeitar-se, dar suporte a quem trabalha em prol do hip hop e não dificultar a sua actividade. Não sei porque mas nos shows vê-se exactamente ao contrario. Está errado! Precisa-se mudar de actitude.

Nelzy poe o single Temperatura nas streets

Os niggas perguntam quem é o Nelzy? apresentando-o Nelzy é um rapper que vem a dropar ja deste 1992, mas o pessoal em Luanda não o conhece porque estudava em Benguela e por lá emprestou o seu talento no primeiro grupo de rap da provincia os CBOS, ja deu muita carga lá e agora em Luanda trava batalhas liricas com Dji Tafinha, Elliei, Sandokan e outros mc’s que completam assim os convidados para o seu album de estreia, a ser produzido pela Vidalvesom, a label que reune o Elliei e o Helvio. Nelzy abriu o show de Montel Jordan na passagem de ano 2003/04 na Marginal de Luanda, realizado pela casablanca, e dropou bue de vezes em programas televisivos como Nila Show, Jovem Mania, Janela Aberta e Ventos e sopros todos eles da TPA. O álbum está ja no forno pronto a sair, com certeza, o que vem ai não é pouca coisa, para dicipar dúvidas, há três alternativas, a primeira é fazer download da música O top é pouco com Dji Tafinha” a segunda é ires todas as sextas no Bahia, e por último aos Domingos no Miami para poderes ver a exibição de flow e Skill que este nigga oferece aos presentes.

Nelzy c/ Dji Tafinha – O top é pouco