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DINO CROSS – MIX HIP HOP (1º EDIÇÃO DO PROGRAMA NA RADIO)

Desde o dia 6 de Fevereiro, passei a estar a frente de um programa de rap na rádio o Mix Hip Hop, o conceito é fazer a ponte entre a venha e a nova escola do rap feito em Português.

Apresentar programa de rádio, é uma experiência nova para mim, mas aceitei o desafio sem receios, porque acredito que a vontade de levar a radio tudo que fazemos no blog e etc, poderá a partida resultar em bom trabalho.

Estarei no ar todos os sábados das 18 as 20 em FM 92.3 para Luanda e em radiosonline.sapo.ao/radio-unia para o resto do mundo via internet.

No último sábado, dia da estreia do programa, tive como convidados o Dj Ritchelly que deu o suporte musical, o reitor da Universidade Hip Hop Claudio Bantu e Kool Klever, que juntos fizeram uma introdução sobre a cultura hip hop, entre as rublicas do programa, foi ao ar o #RapInformação, que é um flash noticioso sobre os rappers da lusofonia, o #PerfildoArtista em que o grande entrevistado foi o CFKAPPA.

Nós acreditamos (minha equipa e eu), que estamos diante de um programa interessante e diferente, mas como a nossa opinião não é valida, aguardamos as vossas criticas e sugestões para melhorar o nosso trabalho.

Bem haja Mix Hip Hop
Escute ou faça download da primeira edição.

FAÇO GOSTO EM PUBLICAR…

É disto que precisamos, É este o conceito que o hip hop angolano precisa, a valorização do rap em PORTUGUÊS, vamos levar isso as rádios e sigam o exemplo. PARABÉNS A MASTA K, POR ESTA INICIATIVA

PARA DOWNLOAD

SINGLE DOS MAGNEZIAAi vai a track com o título Celebrando para DOWNLOAD, do primeiro single da Magnezia do mais recente trabalho we run Maputo, conta com a participação de Henv, e da Dama do Bling, o video clipe desta música em breve também disponivel aqui em primeira mão.

Quem quizer pode disponibilizar em DOWNLOAD o maior club banger do momento no seu blog, passar nas radios e etc.

Mixtape Por Traz de Tudo Vol II – Mq Soulja‏

Niggaz Mq Soulja não descança de queimar os microphones em Cabinda e rebenta + uma mixtape para as ruas.


Download da Mixtape Vol II

O Sopro da vida (reacção ao último suspiro)

De acordo com a resolução da sexta reunião anual da track records, Beatkeepa deu a conhecer pondo a circular na internet o e-mail “O último suspiro”, apontando assim o encerramento da label Track Records, constituida : BeatKeepa, Trio Fam, Elex, Nelson Nhachungue, First Class, The Dream, A2, Johnny, Amélia Conceição e Dj Junior. 
Atendendo a gravidade que é o assunto, tive a liberdade de escrever uma carta aberta para a Track Records e para toda a comunidade hip hop, e a publico mais abaixo e na primeira pessoa. Por favor a vossa atenção.
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VAMOS TCHOVAR ESSA CENA 


carta aberta para a TRACK RECORDS e a toda comunidade hip hop

Luanda, 04 de Novembro de 2008

Assunto: O sopro da vida (reacção ao “último suspiro”).

Deixa dizer que não recebi com agrado, o e-mail que anunciava o fim da Track Records, embora que todas as razões tenham fundamento lógico, é importante salientar e elucidar-vos que da mesma maneira que o graffite, o dj, o b-boy e o rap são elementos da cultura hip hop, a Track Records é um elemento fundamental para o hip hop moçambicano.
É bem verdade que precisamos todos de oxigénio para respirar, mas também não se decreta o último suspiro, quando se pode apelar por socorro. Normalmente como humanos, somos muitos teóricos e que podemos achar solução para tudo ignorando por completo a constatação da realidade.
E a realidade nesta altura é um monopólio versus falta de patrocínio, ao falar-se em patrocínio não é afirmar directamente que a “TRACK” só pode andar com muletas de quem pode ajudar, mas é necessário ou melhor é indispensável uma estrada quando se pretende caminhar, ninguém consegue andar durante muito tempo na lama, ninguém consegue nadar ou remar contra a maré, para ser mais prático, sustentar uma label e alimentar o mercado com video clipes com qualidade não só para fazer face a concorrência, mas também para poder melhor mostrar o seu trabalho colocando-o ao nível exigido pelo mercado, requer um certo investimento que possibilitará gerar frutos com os grandes espectáculos realizados a nível nacional.
Deveria te-lo feito no princípio, mas apresento-me dando o meu testemunho, sou um jornalista e activista hip hop, angolano, varias vezes desloquei-me a maputo para fazer reportagens sobre o hip hop moçambicano, para publicar na internet, com o objectivo de dar-se a conhecer o hip hop moz em Angola, como se sabe ninguem paga para entrar nos sites e nos blogs, um grupo de 4 elementos que são o team www.hipflickz.net por amor ao hip hop não viu caro estas despesas, para hoje como salário moral termos conseguido espalhar o hip hop moz dentro da comunidade hip hop angolano. Reconhecemos o nível que tem o hip hop moçambicano e incansavelmente temos feito esforço para partilhar com todos. Graças a Internet hoje expandimos o nosso trabalho alem fronteiras. 
É em nome do amor que temos ao hip hop que pergunto a todos: A vida anda como um carro e quando um carro não pega diz-me o quê que fazes? Tchova, Tchova xita duma!!!, então meus manos mc´s, B-boy, DJ´s, graffiwriters, patrocínadores, donos das molas, dos tacos, radialistas, público de um modo geral, VAMOS TCHOVAR ESSA CENA. Vamos dar as mão e não vamos deixar o hip hop morrer, vamos fazer do último suspiro a estratégia para 2009, há quem pense que isso é uma jogada de marketing, se fosse isso, ainda assim estaria estampada uma realidade que não é só desta label, mas também de todas outras dedicadas ao hip hop, perguntem ao pessoal da cotonete records, perguntem a Gpro, perguntem ao… deixem não perguntem mais a ninguém, porque de antemão todos sabemos a resposta.
Com o Kool Klever (pai do hip hop angolano) aprendi, a felicidade do poeta não se encontra na carteira, alias não se trata de prostituir a arte com diz o Duas Caras, NÓS PRECISAMOS ESPAÇO, nós precisamos de fazer aquilo que melhor sabemos fazer e isso não é brincar é ser profissional, temos a missão de afastar os jovens das drogas, temos a missão de passar mensagens cívicas e o nosso apelo ao patrocínio é para poder cumprir com a nossa missão dentro do hip hop. Rendo continência a todas labels que não estejam a passar por esses problemas sendo hip hop ou não, tenho a dizer que não se trata de inveja ou algum outro tipo de sentimento, mas a verdade é que podemos todos em nome da música, em nome da cultura partilhar o mesmo palco, podemos todos ser tratados por filhos e não como enteados, se assim for não estamos em particular a tchovar pra frente a Track Records, estamos cada vez mais a dar qualidade e identidade a música moz.
Por não ser moçambicano ao escrever esta carta alguém me disse, “não mete a colher na pánela do vizinho”, música não tem nacionalidade, viaja pelo mundo sem precisar de visto e sem restrições. Mas no fim a mensagem é a seguinte, tens como ajudar? então dê o sopro de vida a Track Records, VAMOS TCHOVAR ESSA CENA
Dino Cross
Se concordas comigo, escreva o seu nome em baixo e passe a todos os teus amigos, ou melhor envie para quem possa ajudar o hip hop moz a seguir em frente, (empresas, ong, boss, patrões, etc, etc)
01 – Dino Cross

02 – CFkapa

03 – Celia Macamo

Trio FAM rende continência a Azagaia

Os ouvintes da rádio 99FM (Moçambique) elegeram a música “continência” do grupo de rap Trio Fam, (track records) como a melhor música e melhor hip hop do ano. Entre as categorias participaram, Stewart Sukuma, Mc Roger, Dama do Bling, Lizha James, Ta basily, Dj Ardiles, Azagaia, Dj Damost e Mr. Dino, Didacia, Mc Roger, Oliver Style e Zico
Segundo noticiou o blog da cotonete, logo depois deste trio formado por Kaus, Kloro e Cinzel e os seus companheiros de label (Nelson, D-lon, Dj Beat Keepa e Sagaz) terem corrido, euforicamente, ao palco para receber o cheque de 15 mil Meticais e a estatueta referentes ao prémio de “Melhor Musica”, os manos voltaram a ser chamados, minutos depois, para receber mais um cheque de 10. mil Meticiais e uma estatueta como símbolo do prémio de “Melhor Hip Hop”, foi uma verdadeira festa Kloro confessou-nos que para a categoria de melhor hip hop tremiam diante de Azagaia, não tinham esperança de levar este prémio a casa, uma vez que o álbum babalaze de Azagaia foi e até agora é o maior sucesso, mas quanto menos esperavam o prémio novamente foi para a Track Records. Num gesto lindo e surpreendente de reconhecimento, TRIO FAM (e a Track Records) na voz do mano Kloro dedicou o prémio de “Melhor Hip Hop” e ofereceu o respectivo cheque ao companheiro do game, AZAGAIA, do colectivo Cotonete Records.
Realmente, tratou-se de um gesto ímpar no seio do Hip Hop Moçambicano, um gesto de louvar e aplaudir, um gesto em prol da unidade no Hip Hop moçambicano.
Esta é, sem dúvida, uma vitoria da TRIO FAM, uma vitória da TRACK RECORDS, mas acima de tudo, uma vitória do Hip Hop Moz.
Naturalmente alguns angolanos não conhecem a música “continência” da Trio Fam, aconselho a estes a lerem a historia do hip hop moz aqui publicada neste blog (arquivos), para percebem porque esta track tem remix e um TRIMIX

DOWNLOAD…………………………………..
CONTINÊNCIA – ORIGINAL DOWNLOAD
CONTINÊNCIA – REMIX DOWNLOAD
CONTINÊNCIA – TRIMIX DOWNLOAD