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OG Vuino Miguel Neto

OG Vuino desmente surra à Miguel Neto

OG Vuino e Miguel Neto mais uma vez de lados opostos por causa do “plagiomoto”

OG Vuino e Miguel Neto opõem-se novamente por causa do plagiomoto, desta vez com a música Isso é que é vida.

Como resultado da reacção do rapper foi notícia no site da Revista Carga que um artista terá prometido bater Miguel Neto.

De acordo com a publicação, certo músico deslocou-se à LAC e prometeu agredir fisicamente Miguel Neto e a equipa, caso continuem a acusa-lo de plágio.

Movido pela curiosidade dos ouvintes, o radialista relevou que OG Vuino esteve na LAC chateado por causa do plagiomoto e fez promessas duras.

Sobre a música de OG Vuino ser ou não plagio, o blogger Edivaldo dos Santos clarificou no seu programa no Youtube que os ouvintes falharam.

OG Vuino: “Nada de Bilos, foi uma conversa de chefes de família”

OG Vuino Miguel Neto

Por tratar-se de acusações graves contactamos OG Vuino para a sua versão da história.

O rapper que resumiu o acontecimento como uma conversa de adultos, aceitou falar sobre o assunto unicamente para evitar especulações e repor a verdade.

Miguel Neto: “A responsabilidade do PLAGIOMOTO foi transferida para os ouvintes”

Em busca de respostas que justifiquem o descontentamento de alguns artistas em relação ao “plagiomoto”, perguntamos ao Miguel Neto:

O que acha das reclamações dos artista?

Porquê que o RC deixa à responsabilidade dos ouvintes (pessoas não qualificadas na matéria) trazerem as músicas para serem comparadas?

E por último, não seria mais fácil a equipa do RC (baseada em critérios profissionais) lidar com a rubrica?

Miguel Neto, gentilmente respondeu-nos do seguinte modo:

O RC é um programa de massas e não apenas pela audiência como também pelo tempo de existência; 27 anos, 6 meses e alguns dias (isto é, desde 21 de Março de 1993). Daí a responsabilidade do PLAGIOMOTO ter sido agora transferida para os próprios ouvintes que escutam as músicas e, ao surpreenderem-se, enviam-nas a nós, por via do MESSENGER.

Nada daquilo é segredo, aliás essa equipa do RC – do qual sou parte como Realizador, apresentador e DINAMIZADOR (com 38 anos de carreira) – começou essa contribuição PEDAGÓGICA, em Fevereiro de 2005, por isso, há uma década e meia.

Não é novo nem surpresa para quem quer que seja. Lamento a dor que os atingidos sentem, mas eles foram avisados através das primeiras vítimas. Por último, o único critério profissional válido que conheço é um Tribunal que processe os prevaricadores, diga-se, os dignos REPRODUTORES. Espero me tenha feito entender. Miguel Neto (Nível).

Este assunto é o tema que abordamos no episódio 12 da segunda temporada do Podcast Mambos Hip Hop da Banda.

Clique no Link para ouvir tin-tin por tin-tin sobre esse assunto.

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TRX MUSIC

TRX MUSIC responde Miguel Neto

TRX Music respondeu as acusações de plagio feitas no programa RC de Miguel Neto no mais recente episódio do Podcast Mambos Hip Hop da Banda.

Tio Edson e Kelson Most Wanted responderam pela TRX num audio que deveria passar como direito de resposta no RC o que não aconteceu.

Para Kelson, como o programa de Miguel Neto avalia plágios, a produção deveria consultar a TRX antes de os exporem a este escrutínio.

Este assunto mereceu referência num episódio que analisa as acusações do plagiomoto.

Miguel Neto sobre o Plagiomoto da TRX MUSIC “Americano faz sample, angolano plagia”

Neste Episódio você vai ficar a saber ao pormenor tudo em torno do assunto plagiomoto.

Como tudo começou de acordo com as denúncias de Cristiano António, Igualmente como o RC lidou com o assunto.

Por outro lado, saiba em que contexto Miguel Neto afirmou americano faz sample e o angolano plagio.

Para isso basta clicar play no bloco abaixo e escute, Por outro lado siga o podcast mais abordagens relacionadas.

Mambos HipHop da Banda com Sam The Kid (Video) MAMBOS HIPHOP DA BANDA

Mambos HipHop da Banda com Sam The Kid (Audio)  🎤 Bem-vindos ao Podcast "Mambos Hiphop da Banda" com #DinoCross! 🎧🔥 Nesta edição especial de #MambosHipHopDaBanda, celebramos os 50 anos da cultura hiphop com uma entrevista única com o renomado rapper português, #SamTheKid, diretamente de Chelas, Lisboa.  Sam The Kid oferece-nos uma experiência envolvente e inspiradora ao compartilhar a forma como enxerga o #hiphop de ontem e hoje, dentro e fora de #Portugal e também fala sobre as suas influências e quais artistas ouve actualmente. Junte-se a nós enquanto exploramos as raízes do hip-hop em Portugal, a influência da cidade de #Chelas em sua arte e o poder da música como uma ferramenta de expressão e transformação. Este episódio é uma oportunidade imperdível de conhecer a mente criativa por trás das letras que ressoam nas ruas de Portugal.  Prepare-se para uma conversa autêntica e cativante sobre o hip-hop, a cultura urbana e a jornada de um dos nomes mais emblemáticos da cena musical lusófona. Não perca esta viagem sonora única com Sam The Kid. 🎶🔊✨ Por favor, apoie o #Podcast para continuarmos a oferecer conteúdos de qualidade: 🇦🇴 AO06 0040 0000 6166 2222 1012 8 🇵🇹 PT50 0189 0003 1313 8210 0017 0 Esta temporada em Lisboa do "Mambos Hiphop da Banda" é uma oferta do MenosFios.com, o primeiro portal nacional especializado em notícias sobre ciência e tecnologia com foco em conteúdos para Angola e o continente Africano e com o apoio da Barbie Fora da Caixa. Escolha a plataforma que pretende escutar em https://linktr.ee/Mamboshiphopdabanda Mambos Hip Hip da Banda é um podcast do vasto catalogo de conteúdos digitais do site Bantumen, encontre outros podcasts no site: www.dinocross.com – twitter: @dinocross – instagram: @dinocross e-mail: ⁠⁠[email protected]⁠⁠ #HipHop #HipHopAngolano #Music #musica #Podcast #rapmusic #MambosHipHopDaBanda #ForçaSuprema #ProjectoX #SamTheKid #Valete #LigaKnockOut #LigaRRPL #LigaRepodromo #PodcastSobreMusica #BantumenPodcast #BossAC #Gutto #rapublica #Hiphoptuga #Regula #BlackCompany #DaWeasel #Chelas #PacMan #Portugal #Unitel #Clé #Biura #SSP #Angola #Mozambique #Moçambique #Africa #PaulG #BigNelo #PhatharMak #Banda #Luanda #Maputo #Lisboa #Brasil #RioDeJaneiro #SaoPaulo #RAP #VilaFrancaDeXira #Azambuja #LisboaOriente #Apple #iPhone15Pro
  1. Mambos HipHop da Banda com Sam The Kid (Video)
  2. Mambos HipHop da Banda com Sam The Kid
  3. Nuno Varela O Embaixador do Hip Hop Tuga
  4. T LISBOA-E02 – EL CONDUCTOR
  5. T LISBOA-E01 – GUTTO – 20 Anos de Private Show

Miguel Neto

Club K denuncia RC de Miguel Neto

O Club K denunciou o tratamento negativo dado a artistas angolanos no programa RC de Miguel Neto, num texto publicado a 30 de Agosto, assinado por Cristiano António.

No ar a 27 anos, o RC é um programa radiofónico de variedades suportados por um tripé formado por música, entretenimento e informação, apresentado por Miguel Neto aos domingos na LAC.

A julgar pelo que é emitido, o programa foca na actualidade e estrelas da musica americana com uma abordagem que se estende a reportagens periódicas e vidas e obras de astros como são os casos de Michael Jackson, 2Pac, Whitney Houston e etc.

Embora seja este o propósito do programa, o que, de facto, agrega algum valor informativo aos ouvintes,  o mesmo tratamento não é dado aos artistas angolanos. 

Ao longo dos anos que temos vindo a acompanhar Miguel Neto no RC sobretudo nos últimos 10 anos, é factual que os artistas angolanos são referenciados apenas quando se trata de assuntos negativos como acontece em rubricas como o plagiomoto e outros na mesma natureza e susceptíveis de uma interpretação intencional de prejudicar as suas carreiras.

Música angolana no RC só na condição de plágio.

É difícil dizer que não passa músicas e notícias de artistas angolanos no programa do Miguel Neto, mas a verdade é que estes só são ouvidos na condição de réus no plagiotomo, onde o tratamento é feito de forma persuasiva e com uma abordagem que foge do seu contexto.

Como se de um tribunal se tratasse, os artistas são convocados no ar e de forma deselegante para que num prazo determinado por Miguel Neto possam ir ao programa justificar um assunto polémico ou responder se as suas músicas são ou não plágios.

O que é raro ouvir no RC são entrevistas onde os artistas angolanos são convidados a falar das suas carreiras ou promovam as suas musicas, nenhum cantor angolano tem a mesma sorte que o rapper americano Busta Rhymes que goza da simpatia da equipa do programa. 

Exagero a parte, não seria absurdo dizer que ao longo da existência do programa, a música de Busta Rhymes é a mais tocada no programa, para se ter uma ideia concreta, o rapper nunca perde lugar no top 5 do RC (Top Platina), tudo isso porque M.N. é fã.

PLAGIOMOTO NASCEU DE UMA VINGANÇA A ARMY SQUAD 

Por se terem negado a subir ao palco  (por falta do pagamento completo) enquanto decorria a primeira edição do Festival RC, a 30 de Janeiro de 2005, um show que visava homenagear a produtora Army Music pelo seu contributo no crescimento do estilo musical rap no mercado nacional, em particular na descoberta de novos valores, a exemplo de Gomez, Leia aqui Miguel Neto, como vingança, declarou guerra a Army Squad criando a rubrica plagiomoto que na verdade passou desde então a ser sua arma.

Pra sustentar a rubrica, o plagiomoto começou a denunciar “plágios” de outros grupos de igual modo, e foi por essa via que os Kalibrados passaram a ter problemas com Miguel Neto, a situação agravou-se quando  na música “Quem Manda no Teu Block” os Kalys reagiram com ofensa a MN.

Recentemente, em uma entrevista ao ZapNews, Miguel Neto afirmou que tem noção que pode ter prejudicado a carreira de alguém devido às suas acusações no seu programa de rádio, porém, diz tratar-se de uma acção pedagógica, comum em várias partes do mundo, cuja finalidade é esclarecer o público.

A pergunta que se impõe agora porquê o tratamento desigual?

Porquê não exercer o seu dom em prol da boa divulgação da música angolana?

Fonte: www.club-k.net

RETROSPECTIVA 2010

Hip Hop Angolano 2010

2010 foi um ano bastante polémico para o hip hop angolano, mais baixos do que altos, a quantidade de álbuns lançados e cópias vendidas não ajudaram a superar a crise, rappers reagiram inconformados com as fusões do rap com o kuduro e demais estilos musicais em inúmeros debates e temas musicais.

A abordagem desse tema levou muitos a acreditar que o rap como tal estivesse morto, e para provar que o rap está vivo não foi preciso esforço, aconteceu naturalmente, afinal não só das fusões vive o rap em Angola, discos como Conjunto Ngonguenha, Raiva e Reptile, Kid Mc e Sandocan são provas evidentes de que não há fundamento tanta implicância com as fusões que o rap sofre. Entre os vários nomes de artistas que fizeram fusões os mais crucificados foram Big Nelo, Edy Tussa, Cage One, Gomez e JD.

Outra pedra no sapato em 2010 foi o PLAGIOMOTO, Miguel Neto o apresentar do programa radiofónico RC levou a analise várias músicas da nossa praça e acusou muitos artistas de plagiadores, nisso CJ Clue ganhou popularidade acusando Phathar Mak de roubar um dos seus instrumentais, enquanto que a Revista Platina ao publicar um artigo acusando Sandonan de plagio, gerou um clima desarmonioso entre SANDOKAN e a produção do programa 10-12 da TPA, que baseou-se na noticia para meter mais lenha na fogueira. Com isso muitos artistas caírem em descrédito estando certos ou errado, e o programa ridicularizou-se um pouco quando acusou uma mixtape como plagio.

Um capítulo especial foi sem dúvidas o regresso do Conjunto Ngonguenha que marcaram o ano com o seu segundo álbum, “Nós os do Conjunto”, outro nome que não se pode ignorar é o de Vui Vui dos Kalibrados, Máfia King foi uma das mixtapes mais baixadas da internet dentro do movimento hip hop angolano, mas a mixtape que reuniu os melhores mc’s de Angola e teve a maior aceitação, foi indiscutivelmente a Mixtape o último Samurai volume II, a música Aleluia matou a fome das ruas por rap batle, diz-se em bocas miúdas que o som terá incentivado troca de linhas entre NGA e Extremo Signo.

RAIVA agitou as ruas lançando todas as sexta-feira entre Outubro, Novembro e principio de Dezembro, uma mixtape para ajudar a promover o seu álbum com Reptile. KID MC com o incorrigível fechou o ano, não houve durante o ano de 2010 maior aderência na aquisição de um álbum com o de KID MC que no parque na Independência gerou a maioria confusão. Big Nelo apesar de ter sido o mais crucificado por ter feito Kuduro, fechou o ano como o primeiro no top de maior download neste blog, falando sobre este blog, é verdade que quase foi ao esquecimento no final de 2010, mas as relações entre Angola e Moçambique não decaíram, pelo contrário, nos dias de hoje e com a ajuda da internet a música anda com os próprios pés, sobretudo quando é boa. Mas não ficaria bem terminar este texto sem reconhecer o trabalho que os outros blog tiveram pra manter acesa a chama do hip hop, MADTAPES, CENAS QUE CURTO e Luso Hip hop, foram quem mais se destacaram neste sentido.

Entre as inúmeras coisas que aconteceram durante o ano, não podemos deixar de lamentar o facto de termos perdido o Karl Marxs, Riquinho sempre foi polémico, mas percebemos o seu grito quando na rádio reclamou o facto de terem vendido o cine Karl Markx para um projecto habitacional, é de facto preocupante sobretudo quando só resta o cine Atlântico para show de grande ponte.

Para fechar o ano Phathar Mak, um rapper com historia e fiel aos seus conceitos, realizou o seu primeiro grande show no cine Atlântico, comemorando assim 18 anos de carreira, mas infelizmente não tivemos casa cheia, os amigos do rap não prestigiaram o homem do “laranjas”, mas os amigos de todos os tempos lá estiveram para mostrar a todos que a amizade está acima de tudo, destaque para Kool Klever e Big Nelo.

HIP HOP MOÇAMBICANO 2010

2010 – mais um passo enfrente foi dado na história do moz hip hop, não só pela gprO, mas também por outras labels em Moçambique que fizeram com que pela segunda vez consecutiva fosse considerado ano do hip hop; mais discos foram lançados em relação a 2009 e desta vez com melhor qualidade, igualmente mais show e consequentemente mais artistas subiram aos palcos.

A GPRO começou o ano investindo em nova estratégia de acção, um casamento entre o marketing e o talento, gravaram 3 vídeos de alta qualidade, e lançaram dois álbuns, (gpro label e G2). O álbum da label foi lançado em simultâneo entre Moçambique e Angola, mas o resultado das vendas não cobriu o investimento, problemas surgiram, e o percurso da historia tomou outro rumo, Duas Caras voltou a sair de casa, já não usa a camisola 10 da Gpro, caminha sozinho e longe da Gpro. Ninguém gostou da noticia e foram pegas de surpresa quando no Big Brother África, anunciaram a performance da gprO, e só apareceu 3H e G2, fãs choraram e exigiram pronunciamento da Gpro que diz ter feito de tudo para manter o Kara Boss na equipa, mas motivos pessoais o mantêm indisponível para representar em nome da gprO.

DJ DABO e DABO BOYS acordaram para um rap mais abrangente, começaram com um grande show em Janeiro e até ao final do ano 500 barras surgiram em forma de disco, mas Moçambique não é uma rocha, perguntem ao DLON afinal ele levantou muita poeira não só em Maputo, mas igualmente em todo pais.

TRIO FAM como todos sabem já não pertencem a Track Records, deram em 2010 passos significativos para a sua carreira e contributo ao do hip hop moçambicano, lançaram um video clipe de alta qualidade que pode até concorrem como um dos melhores do ano, abriram o seu próprio estúdio “Mukeru” e recebem grandes nomes do musichall moçambicano.

A má descrição de Moçambique num ponto de vista de um jornalista angolano no facebook teve maior repercussão no facebook e ofendeu o orgulho moçambicano afectando a boa relação entre angolanos e moçambicanos, este facto incentivou a realização do show “só nós”, um espectáculo que reuniu os melhores do musichall moçambicano, foi segundo muitos uma das maiores festas da música do pais da marrabenta.

Mozambique Music Awards reconheceu os bons feitos do hip hop e chamou a Gpro para receber o premio pela música Punchline, Duas Caras para Karaboss e EllP como produtor.

Várias coisas boas aconteceram, mas nem tudo foi um mar de rosas para Moçambique, Lizha James, Big Nelo, Dama do Bling, Anselmo Ralph, Bang, Izidine, Dygo Boy, e ZAV uniram-se pela valorização da musica lusófona no Channel O Vídeo Awards, mas infelizmente 2010 nem Lizha nem Bling levaram prémios para Moçambique, o mesmo se diz a Big Nelo e Anselmo Ralph para Angola, os esforços foram menos comparando-se com os nigerianos e sul africanos que sensibilizados a votar o fizeram ao ponto de levaram todos os prémios, mais isso não foi de todo triste afinal ficamos todos orgulhosos quando a Dama do Bling subiu ao palco numa performance com Sasha P, foi bonito sim.

Ao terminar o ano ouvimos musicas que anunciaram o regresso de 100 Paus e do Dinomite a estrada da música, agora sabemos que quem provocava as polémicas na gprO era o 100 Paus, que resolveu voltar dando pauladas a todas as mulheres moçambicanas, boa música mais não foi bem recebida. Dinomite o criador de uma das linhas mais reproduzidas no rap game moçambicano “assim como moz, precisa do guebas para governar”, voltou com muita gana no principio da sua carreira a solo, outro destaque também, é o convite da Iveth o primeiro álbum da first lady da cotonete records que nos ofereceu muita boa música.

MOÇAMBIQUE-ANGOLA

Com a venda do disco da gprO e da Dama do Bling em Angola, estimulamos o comercio de disco entre os dois países, artistas moçambicanos hoje conseguem ver seus discos a serem comercializados em Luanda, discos como G2, Iveth e Dj Dabo já estão em vendidos em Luanda.

2010 foi um ano abençoado para a DAMA DO BLING em termos de expansão internacional, radialista da rádio Luanda apaixonou-se com a boa música da blindada e partilhou com o seu auditório, quando se diz que não passa música moçambicana nas rádios em Angola, não é verdade ou a Dama do Bling não é moçambicana, é dona de um sucesso e popularidade invejável, convidada especial do show da Pérola, dignificou o seu nome e faz jus ao titulo o seu disco, diferente interpretando um tema calmo e igual representando o que a caracteriza como cantora agitada, depois do show, a jovem cantora foi esperada por inúmeros fãs, que não se contentaram com fotografias e autógrafos, mas sim com objectos pessoais e abraços, uma jovem terá mesmo implorado e chorou para conseguir o brinco da Dama do Bling

PLAGIOMOTO

O processo de produção musical em Angola já gerou bastante contestações, este texto trás de volta a abordagem do tema Plagiomoto, termo extraído da palavra terramoto, assim sendo chama-se plagiomoto ao espaço radiofónico do programa RC que aborda as músicas compostas por sample confundindo-se com plágio.

Na verdade os artistas evitam falar sobre este assunto, porque não aceitam como ele é abordado na rádio, muitos chegam mesmo a dizer que Miguel Neto(o apresentador do programa), não procura só apelar a originalidade dos artistas no caso de confirmar-se plágio, mas também e com principal interesse manchar a sua imagem, sobretudo quando já tiveram situações de dissabores. E porquê estamos a tocar nesta ferida? porque depois de alguns anos parado, o plagiomoto volta a rádio e a criar indisposição aos artistas. Segundo Miguel Neto na altura em que criou o espaço, o plagiomoto é o espaço em que os artistas são chamados a investirem na originalidade. “Nível!!!” como é chamado pelos mais chegados, falando-nos oficiosamente reconhece que “Quanto ao sample ser arte lá isso é verdade, mas precisa o artista mencionar que fez”.


Essa situação em que alguns artistas são chamados de plagiadores na rádio, levou-nos a conversar com algumas referências no movimento hip hop lusofóno para entender melhor o que é sample e o que é plágio, muitos mostraram-se indisponíveis para falar sobre este assunto, temendo que as suas opiniões pudessem gerar mais desentendimento, situação não recomendada nem agora nem nunca. O blog percebe perfeitamente e agradece, maior agradecimento vás para Dj Beat Keepa e Gjo que diante nas nossas perguntas responderam:


Beat Keepa (TRACK RECORDS)

BLOG: No seu entender o que é sample?

BeatKeepa: Sample: não precisa ir muito longe, a própria tradução para português por sí diz tudo. “amostra”, fazer sample para mim é pegar uma amostra de uma musica e dar uma nova forma de estar. O mérito do “samplador” está na criatividade e visão.

BLOG: O plagiomoto apresentou algumas músicas como Plagio, que denominação das a estas músicas, plagio ou sample?

BeatKeepa: Na minha opinião é puro plágio. o plagio começa a partir do momento em que a pessoa não divulga a fonte em que extraiu a amostra e em alguns casos nem se trata de extraír amostra mas sim refazer a música. Na minha opinião é plágio sim porque rouba o mérito de quem compôs a música original.


BLOG: e quando se menciona a fonte e não se pede autorização para usar o samble?

BeatKeepa: Aí deixa de ser plágio e passa a se chamar roubo. A actitude de qualquer das maneiras é errada


Blog: Mesmo citando a fonte?
BeatKeepa: Sim porque passa a ser uma questão de dinheiro, estarás a ganhar dinheiro as custas de uma pessoa que não ganha nada e nem te autorizou. É menos grave que o plágio mas também é incorrecto. Principalmente quando a musica tem objectivos comerciais.


BLOG: E o correcto o que é? pedir autorização a Michael Jackson (exemplificando) por uma música sua

BeatKeepa: O correcto seria fazer a musica, entrar em contacto com o autor e/ou Editora que detém os direitos da obra e pedir autorização, negociar os termos de uso e dividir os lucros se autor assim o exigir. Temos que respeitar sempre o dono da obra. Eu particularmente já fiz muitas “boas” músicas mas não cheguei a lançar por não encontrar acordo com o autor.


BLOG: E em relação os softwares de produção musical estes trazem samples, que quase todos os produtores usam, usar estes samples nao é plagio? se sim afinal a que se deve a existência destes sons no software

BeatKeepa: falando de softwares de renome não vejo como correr esse risco porque eles não colocam trechos de musicas registadas nos software, falando do reason, protools, cubase, etc. Os trechos que eles colocam nos programas foram feitos por eles mesmos e as vezes colocam alguns loops de beat simplesmente o que não é plágio.


BLOG: E quando há coincidências de trechos usadas em duas músicas? este Facto aconteceu com Phathar Mak(Angola) e os DRP(Moçambique) nas músicas “Coisas da Vida” faixa nº 4 do álbum sangue, suor e lágrimas e faixa nº 4 do álbum “Era uma Vez” respectivamente. (Phathar Mak Vs DRP – MIX – DOWNLOAD) (*)

BeatKeepa: Eu acredito que essa questão seja muito complexa e merece um estudo mais profundo e ser julgado por profissionais de direito mais competentes. mas na minha modesta opinião o produtor que se preze tem que evitar melodias já compostas. Os fazedores dos programas o fazem para vender pois sabem que os programas além de serem utilizados por profissionais muitos amadores também “brincam” de fazer musica. Eu não aconselho a usar melodias compostas porque corres o risco de desprestigiar o teu trabalho.


BLOG: Neste caso as mixtapes editadas e comercializadas? que comentários tens a fazer?

BeatKeepa: Honestamente eu não concordo com essa “nova” tendência de usar as mixtapes para desrespeitar as obras dos músicos. Pegar instrumental americana sem autorização e gravar uma nova musica na minha opinião é uma palhaçada e um retrocesso as conquistas conseguidas com com muito suor por vários artistas que trabalharam para fazer o hip hop lusófono ser respeitado.


BLOG: Mas estes americanos deixam seus instrumentais na internet com que propósito afinal? não será para usarem nas mixtapes?

BeatKeepa: O propósito é exactamente esse. vocês ainda não se aperceberam da estratégia dos americanos. Nós estamos a ser mentalmente escravizados. Quanto mais nós os emitarmos mais longe estamos de os alcançar.


BLOG: Então concordas que o plagiomoto deve continuar?

BeatKeepa: ya, concordo e gostaria de implementar aqui em Moçambique se tivesse disponibilidade de tempo. É importante para mostrar quem trabalha e quem é abutre. O abutre aproveita-se do esforço dos outros, não vai a caça fica a espera dos caçadores acertarem e depois fica a comer nos restos sem autorização.


BLOG: últimas considerações
BeatKeepa: Precisamos criar, eu não sou contra sample mas aconselho duas coisas.

1. evitar fazer dinheiro com as obras dos outros.

2. sempre que possível buscar samples cá em África (devidamente autorizado, claro) não sou nenhum santo mas se tiver que fazer um sample pelo menos revelarei a fonte.

DjO (GprO)
BLOG: No seu entender o que é sample?

Djo: Wikipedia = In music, sampling is the act of taking a portion, or sample, of one sound recording and reusing it as an instrument or a different sound recording of a song.


Traduzido pelo google = Na música, a amostragem é o ato de tomar uma parte, ou amostra, de uma gravação de som e reutilizá-la como um instrumento ou uma gravação de som diferente de uma canção.


Não serei eu a inventar a roda, achava que já tínhamos passado o tempo de supormos ou cada um ter a sua opinião sobre algo que já está definido…Mas já que insistem : Sample para mim é um trecho, geralmente curto, de uma música existente que é reutilizada de variadissimas formas podendo-se assim criar e tocar uma nova música.


BLOG: O plagiomoto apresentou algumas músicas como Plagio, que denominação das a estas músicas, plagio ou sample?

Djo: Das que ouvi, apenas deram exemplo concreto com a música da Pérola por isso só posso comentar. Será plágio se não compraram os direitos de autor da música para produzir uma versão em português. Se isso foi feito, não se trata de plágio, trata-se de fazer uma versão autorizada de uma música já existe. Se não foi feito…bem…


BLOG: De acordo com o seu conceito de sample quando é que essa pratica é considerada plagio?

Djo: Há países com isso estipulado é bem regrado. Se a tua musica é semelhante a de outro, passa a ser plágio se tiver um numero X de “tempos” ou compassos em que as notas e as progressões ou outras características da musica for idêntica torna-se plágio. Não há nada a inventar, outros já o estudaram.


Mas isso se aplica mais quando se cria musicas semelhantes. Quanto ao sample, poderemos facilmente ser chamados de plagiadores se cortarmos 4 a 8 tempos de uma música e colocarmos em baixo os drums e tá a andar…Eu chamaria de MAU SAMPLING mais que outra coisa, mas essa é a minha opinião.


BLOG: há muitos plágios em Moçambique?

Djo: Em Moçambique existe e há varios anos e continua. Várias pessoas pegam em hit´s internacionais, recriam o beat igualzinho, claro que a sonoridade é diferente pelos meios de produção e mistura, e depois cantam em português ou outra língua. Mesma melodia, outra língua… Existem vários a fazer isso, mas há um que se destaca porque faz muito sucesso e poucos percebem pois esse não copia hits internacionais modernos, mas alguns menos populares e mais antigos, então faz-se passar por grande produtor.


BLOG: Que incentivos tu deixas para quem pratica o samble?

Djo: Não preciso incentivar…quem está a criar realmente sabe que o faz e por isso nunca se deixará abater pela ignorância ou inveja de outros . . . O sampling é uma arte, o sampler é o instrumento moderno. É só andar para a frente…


BLOG: Última pergunta, do rap feito em Angola maioritariamente o que já ouviu é sample ou produção? ja identificou algum plagio?

Djo: O sample é produção… mas percebo a pergunta. Não sei dizer porque não acompanho com tanta intensidade. Identifico muito estilo americano em alguns casos (mais que em Moçambique), noutros a parte angolana bem patente nos sons…plagio, o último que me lembro foi um sucesso RnB vosso de há uns 5 anos atrás…Mas como disse, não acompanho o suficiente para opinar com segurança.


NOTA:

Esta reportagem não é um beef nem incentivo para criar-se desarmonia com o Programa RC ou o seu apresentador Miguel Neto, quando se pensou em fazer isso, solicitamos e nos foi enviado alguns trechos passado no espaço plagiomoto para a analise e apreciação da comunidade hip hop espalhada na diaspora.


Façam download do plagiomoto e não deixem de comentar se é plagio ou sample

(*) – musica completa de Phathar Mak e os DRP usada neste texto – DOWNLOAD
PLAGIOMOTO – DOWNLOAD

Livro de Miguel Neto não aborda Hip hop

Miguel Neto começou como radialista da Rádio Nacional de Angola, em seguida passou para LAC (Luanda Antena Comercial) onde criou o programa RC (Rádio Convivio), um programa músical com muita informaçã0, o RC passou a ter mais audiência apartir da altura em que Miguel Neto entrou para a TPA (Televisão Pública de Angola) no programa explosão musical, o único programa que na década 90 levou-nos a viajar pelo mundo da música.

Numa altura em que não haviam antenas parabólicas nem internet, os programas do Miguel Neto eram bases de informação, e na mesma altura em que Kiesse Kelly e Moises Luis realizavam os shows de hip hop, o programa RC também o fazia e a custo zero, eram shows na rua, para os amantes da música RAP.

Miguel Neto fez o seu nome promovendo estas actividades que geraram muitos artistas, e deu outro Nível ao hip hop nacinal, o primeiro show de rap angolano transmitido em directo pela TPA, foi realizado pelo Explosão Musical em parceria com o RC, ambos programa que ele apresenta. Criou “slogans” que viraram moda pela juventude a adultos, quem não lembra-se do “Get down“, nos dias de hoje até já não o chamam de Miguel Neto, popularizou-se como “nível!!!” tem um novo programa na televisão o “alto nível” e conseguiu que o 50 Cent e outros artistas americanos que passaram por Angola o chamassem de “Nível!!!!”, é carismatico e tem uma personalidade que levou comediantes angolanos a criarem um personagem com o nome de “Miguel Avô” para o programa televisivo fora de serie.

O PLAGIOMOTO

Foi uma rública do programa RC, dedicado a desmascarar todos os plágios, no rap angolano, o termo é proveniente da palavra “terramoto”, e a natureza com que este espaço foi criado dividiu as opiniões, há quem diz que foi por vingança a uma actividade mal sucedida, outros dizem que era um incentivo a originalidade, entre estas opiniões, nada temos a comentar, mas a verdade é que o plagiomoto conseguiu roubar audiência do Big Show cidade na rádio Luanda e deu mesmo muito barulho, lembra-se que Vui Vui respondeu na mixtape o último Samurai, e Kadaff na música “Quem manda no teu Block”.

O LIVRO

Tem como título “A Sarrabulhada de Miguel Neto”, foi lançado no mês de Março e é um livro bastante maduro, fruto de muita experiência de vida, livro de crónicas noutrora publicadas num dos jornais privados de Angola, Miguel Neto maduro como é e com muitos testemunhos a dar a esta geração surpriendeu a quem vos reporta por dois motivos, primeiro pela positiva, o conteúdo do livro revelou muita idoneidade e dominio da palavra, chegou a escrever como muitos na rua falam e traduziu para os leigos à linguagem angolana, segundo deixou a desejar, Miguel Neto conseguiu publicar um livro e não falou de hip hop, vejamos o seguinte: maioritariamente o livro foi comprado pelos seus admiradores, principalmente aqueles que alimentam-se de muita música e informação tanto no explosão musical, alto Nível!!!, como no RC e não de sarrabulhada. NÃO CUSTA NADA falar pormenirizadamente sobre o percurso a afirmação do nome Miguel Neto, sobre todos os slogan que ja criou como “get down”, Nível e este último que está no princípio mas sabemos que vai pegar “Não custa nada“. Miguel Neto como Kool Klever, Big Nelo, Mc K e Kiesse Kelly, Moises Luis e outros têm muito a falar sobre o que foi e é o rap angolano, soa estranho comprar o livro do Kool Klever ou do Mc K, Big Nelo, ou do Miguel Neto sem mencionar factos da vida relacionadas ao rap.

Mais no entanto percebe-se a necessidade que houve em lançar um livro maduro, sem o get down, sem o nível com três reticências, normalmente associamos as nossas actividades com o nosso caracter, afinal Míguel Neto não é nenhum jovem que quer aparecer e faz tudo por isso, é um senhor chefe de familia, bastante responsável e respeitado, pai de jovens bem educados e marido de uma senhora cheia de principios e educação.

Parabéns Miguel Neto